Nova variante do COVID é detectada em Israel
Uma nova variante do COVID-19, foi identificada em Israel apenas um dia depois do fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira, que três passageiros recém-chegados ao aeroporto de Ben Gurion testaram positivo para a nova subvariante BA.4 Omicron.
Um dos passageiros era da África do Sul, onde a subvariante vem se espalhando, enquanto os outros dois eram de Cingapura e Itália.
A sub-cepa BA.4 do coronavírus é considerada mais contagiosa do que a variante Omicron recente, mas, como o Omicron, não é particularmente grave.
O ministério da Saúde disse que não tinha mais informações sobre BA.4 neste momento. No entanto, o Ministro Nitzan Horowitz minimizou a preocupação com BA.4.
“Existem vários casos desse tipo que descobrimos durante os testes realizados no aeroporto Ben Gurion. Até o momento não temos detalhes sobre sua periculosidade ou quaisquer outras características. Estamos acompanhando essa evolução. Por enquanto, não há motivo para se preocupar”, disse ele à rádio Kan.
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“Há lugares onde as vacinas ainda não chegaram. Infelizmente, não nos livramos do COVID. Se forem necessárias novas medidas, nós as tomaremos. Não há necessidade de assustar a população”.
No início deste mês, a Organização Mundial da Saúde disse que cientistas em Botsuana e África do Sul detectaram as subvariantes BA.4 e BA.5, mas ainda não têm certeza se são mais transmissíveis ou perigosas do que as versões anteriores do Omicron.
A OMS disse que não há evidências até agora de que as novas subvariantes se espalhem de forma diferente da variante Omicron original.
No mês passado, houve uma queda significativa no número de pessoas mais jovens infectadas com o vírus, com cerca de 58% dos casos encontrados em adultos de 20 a 59 anos.
O número “R”, no entanto, parece estar subindo novamente, indicando que um possível aumento na taxa de infecção pode estar a caminho.
Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualmente estimam que as variantes BA.2 e BA.4 juntas representam cerca de 93% dos novos casos de COVID-19 na semana passada.
A variante BA.4 é derivada da cepa BA.2 do COVID-19, o principal impulsionador da onda Omicron do inverno passado, e exibiu uma evasão especializada do sistema imunológico, embora pareça ser sensível a anticorpos desenvolvidos a partir de infecções durante a onda BA.2 anterior.
A boa notícia é que, embora a variante BA.4 pareça mais contagiosa, não é, assim como a Omicron, tão devastadora quanto a variante Delta.
Fontes: Noticias de Israel e Jewish Press
Foto: Canva
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