Nova cepa de corona identificada no Ben Gurion
O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quarta-feira que uma nova cepa do vírus corona ainda não conhecida foi detectada em dois israelenses que fizeram o teste PCR no Aeroporto Ben Gurion.
Os dois passageiros infectados apresentaram apenas sintomas leves de febre, dores de cabeça e dores musculares, e não exigiram uma atenção médica especial. Além disso, não há mais informações sobre as características da nova linhagem.
O responsável do gabinete da COVID de Israel, Prof. Salman Zarka, disse à Rádio do Exército que os pacientes são um casal na faixa dos 30 anos que contraiu o vírus de seu filho recém-nascido.
O Ministério da Saúde disse que continua monitorando os resultados, e continuará atualizando conforme necessário.
Nos últimos dias, outra cepa foi relatada na Europa, combinando características da cepa Omicron e da cepa Delta. O Ministério da Saúde enfatizou que, até o momento, nenhuma cepa “Deltaacron” foi descoberta em Israel, pede à população que assuma responsabilidade pessoal e cautela, principalmente nos festejos de Purim, que ocorrem hoje, e alerta que o corona ainda está aqui.
O vírus corona desenvolve um grande número de mutações e cepas, a maioria das quais não possui características diferentes das cepas anteriores. Quando a taxa de infecção de uma nova cepa é maior do que outras, ela pode se tornar a cepa dominante em uma determinada região e até mesmo no mundo, como aconteceu com a cepa Alfa descoberta no Reino Unido que se tornou dominante em Israel, a cepa sul-africana (Beta) e a cepa brasileira (Gama) que veio para Israel mas não se tornou dominante, a delta descoberta na Índia e a cepa Omicron. A Organização Mundial da Saúde monitora várias cepas que são descobertas no mundo e define seu nível de perigo.
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“A variante combinada existe e foi identificada em vários países da Europa, mas atualmente não mostra sinais de que está dominando”, disse o professor Cyril Cohen, especialista em sistema imunológico da Universidade Bar-Ilan. “A infecção em massa que recebemos do Omicron também é uma camada protetora, pelo menos a curto prazo”.
O Prof. Cohen acrescentou: “Nós conversamos no passado sobre variantes das quais não ouvimos falar, em comparação com as variantes Alfa, Delta e Omicron. No momento, não estou relativamente incomodado com essa variante. Quanto aos recuperados, eles são relativamente resistentes ao vírus que experimentaram e variantes posteriores”.
A descoberta relatada esta manhã pelo Ministério da Saúde é nova em Israel. “Vimos nas últimas duas semanas algumas variantes que fizeram a combinação, mas não foram capazes de se reproduzir em um ritmo sério”, diz o Dr. Oren Kuibler, virologista da Universidade de Tel Aviv”.
Fontes: Davar e Ynet
Foto: Revista Bras.il
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