Netanyahu vai discutir status do Monte do Templo

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deve realizar uma reunião especial, amanhã, sobre mudanças no status quo no Monte do Templo, à luz das repetidas declarações do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, dizendo que a oração judaica agora é permitida no local sagrado em Jerusalém.

De acordo com relatos da mídia, a reunião será realizada a pedido do sistema de segurança e contará com a presença dos ministros da Defesa, do Exterior e da Justiça e Assuntos Estratégicos. A TV Kan relatou, no domingo, que autoridades de segurança alertaram que mudanças no status quo poderiam levar a uma escalada nos ataques contra Israel.

Em agosto, Ben-Gvir subiu ao Monte do Templo e, pela terceira vez em poucos meses, declarou o fim do status quo de longa data que governa o contencioso local sagrado de Jerusalém. Isso provocou uma rápida resposta de Netanyahu, que reafirmou seu apoio às restrições à adoração judaica no local onde ficavam os dois Templos judaicos e que, agora, fica o Domo da Rocha e a Mesquita de Al Aqsa.

O vago status quo que governa o complexo permite que muçulmanos rezem e entrem com poucas restrições, enquanto não muçulmanos, incluindo judeus, podem visitar apenas durante intervalos de tempo limitados por meio de um único portão, com judeus visivelmente religiosos autorizados a andar apenas em uma rota predeterminada, acompanhados de perto pela polícia. Embora os judeus não tenham permissão oficial para rezar, a polícia tem tolerado cada vez mais as orações.

Na administração de Ben-Gvir, os judeus, que em anos passados ​​teriam sido retirados por meramente murmurar silenciosamente uma oração, começaram até mesmo a se prostrar no monte. Ele também expressou apoio à construção de uma sinagoga no topo do Monte do Templo.

O diretor-geral do Ministério de Serviços Religiosos, Yehudah Avidan, declarou que “não há absolutamente nenhum orçamento para uma sinagoga no Monte do Templo” e não houve “nenhuma mudança de política”, informou a Rádio do Exército.

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Na reunião, Netanyahu e suas autoridades de segurança também discutirão as crescentes tensões na região da Samaria e Judeia.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Otzma Yehudit (Cortesia)