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Negociações sobre acordo continuam nesta noite

O Gabinete do Primeiro Ministro anunciou nesta quinta-feira que uma delegação liderada pelo chefe do Shin Bet, juntamente com representantes das FDI, partirá para o Cairo esta noite, para continuar as negociações sobre o acordo de reféns e um cessar-fogo em Gaza.

Segundo o anúncio, a delegação negociadora regressou esta noite de Doha, de uma reunião de cúpula com os mediadores.

“Na reunião, discutimos os capítulos do acordo para o regresso dos raptados e as formas de implementar o plano, garantindo ao mesmo tempo todos os objetivos da guerra”, afirmou. Esta manhã, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu manteve reuniões com a equipe de negociação.

Antes disso, o Hamas publicou um comunicado em que acusava Israel de perder tempo. “Até este momento, os mediadores não nos informaram de nada de novo em relação ao cessar-fogo e à troca de prisioneiros”, disse o Hamas. “Israel continua a recorrer à procrastinação para ganhar tempo e com o objetivo de inviabilizar esta rodada de negociações, como fez nas rodadas anteriores”.

O porta-voz do Hamas, Osama Hamdan, também tratou da questão e disse que “o lado israelense não está respondendo aos esforços dos mediadores, o que ameaça a atual rodada de negociações”. Segundo ele, “o Egito não concorda que Israel permaneça no eixo Filadélfia”.

O Washington Post informou, nesta manhã, que, segundo uma fonte americana, Israel e o Hamas concordaram com um plano de “administração interina” que começará na segunda fase do acordo, em que nem o Hamas nem Israel controlarão Gaza.

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Segundo o que foi publicado na coluna do comentarista David Ignatius, a segurança seria garantida por uma força treinada pelos Estados Unidos e apoiada por países árabes moderados, e quem controlará de fato a Faixa são cerca de 2.500 palestinos que apoiam a Autoridade de Gaza e que já foram examinados por Israel.

A fonte americana citada no jornal afirmou que o Hamas disse aos mediadores que estava “pronto para desistir de acordos sobre o governo provisório”. Além disso, de acordo com um alto funcionário americano mencionado na reportagem, “há um plano definido para o acordo”, e agora as partes estão negociando sobre como será implementado na prática. Ao mesmo tempo, “as autoridades deixam claro que, embora o plano exista, um acordo não é iminente, uma vez que os detalhes são complexos”, afirma.

No diálogo entre Israel e os Estados Unidos sobre os elementos do acordo, Israel disse que está pronto para permitir o regresso dos habitantes de Gaza ao norte da Faixa de Gaza, sob a promessa de que os terroristas armados não regressarão. Israel pediu aos Estados Unidos que assinassem uma garantia de que, se os terroristas armados regressassem, isso seria considerado uma violação clara do acordo e as FDI poderiam voltar a combater.

O chefe do Mossad, Deavid Barnea, juntamente com o major-general Nitzan Alon e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, participaram de uma reunião no Catar para tentar chegar a um consenso sobre os detalhes do acordo.

Fontes familiarizadas com os detalhes das negociações afirmaram com um otimismo cauteloso que parece possível se chegar a um acordo e que as condições são ótimas.

Fonte: Revista Bras.il a partir de N12
Foto: Wikimedia Commons. Ronen Bar e David Barnea

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