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Negociações de cessar-fogo serão retomadas no Catar

Uma nova rodada para reiniciar as negociações sobre um cessar-fogo em Gaza e um acordo de reféns começará nos próximos dias em Doha. Uma delegação do Hamas estaria indo para o Cairo para se encontrar com autoridades egípcias, de acordo com a mídia saudita.

De acordo com uma reportagem da BBC, na segunda-feira, uma nova proposta dos mediadores do Catar e do Egito propõe uma trégua de longo prazo, de 5 a 7 anos, a libertação de todos os reféns israelenses mantidos pelo Hamas em troca de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses, o fim da guerra e a retirada completa das tropas das FDI da Faixa de Gaza, informou a BBC na segunda-feira.

Segundo o canal de TV saudita al-Hadath, citando uma importante fonte palestina nesta terça-feira, o Hamas indicou que estaria disposto a entregar a governança de Gaza a qualquer entidade palestina acordada “em nível nacional e regional”, acrescentando que poderia ser a Autoridade Palestina, uma opção que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou.

O jornal catariano al-Araby al-Jadeed noticiou que uma delegação israelense chegou ao Cairo no domingo e se encontrou com mediadores egípcios. A delegação pode ter sido enviada após pressão dos Estados Unidos em relação aos reféns americanos. Uma fonte disse ao jornal catariano que a pressão do governo Trump pela libertação dos americanos aumentou, coincidindo com a intensificação das operações terrestres em Gaza, à medida que as FDI começam a operar em áreas residenciais mais profundas.

Khalil al-Hayya, que lidera a equipe de negociação do Hamas e as operações do grupo terrorista em Gaza, disse que o Hamas está pronto para negociar imediatamente um acordo abrangente que inclua a libertação de todos os reféns em troca de um número acordado de prisioneiros palestinos, a retirada total de Israel de Gaza e o início dos esforços de reconstrução. “Não faremos parte da cobertura política de Netanyahu para continuar a guerra”, disse ele.

Ele acrescentou que as armas e a resistência armada do grupo “são um direito natural” vinculado à existência da ocupação, rejeitando a possibilidade de desarmamento.

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Mais cedo, uma autoridade do Catar disse ao The Time of Israel que o Egito havia assumiu a liderança nas negociações para a libertação de reféns em Gaza, e que tanto Israel quanto o governo Trump pressionaram o Egito a assumir o controle em vez do Catar, disse a fonte, acreditando que o Cairo pode pressionar o Hamas de forma mais eficaz para chegar a um acordo.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e APA
Foto: Revista Bras.il

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