“Não é Auschwitz, é o Hamas”, protesta Erdan na ONU

O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, falou na noite desta quinta-feira na reunião da Assembleia Geral que tratou da guerra e descreveu aos embaixadores algumas das atrocidades ocorridas no dia 7 de outubro.

Antes do discurso, os membros da delegação israelense distribuíram aos embaixadores um código QR com um link de imagens de israelenses que foram queimados vivos.

“Isto não é Auschwitz”, disse o embaixador Erdan, “estes são israelenses que foram violados, massacrados e queimados vivos. Não é Auschwitz, é o Hamas”.

No início do seu discurso, Erdan contou o que aconteceu no dia 7 de outubro. “O paraíso se transformou em um inferno”, disse ele. “Milhares de foguetes foram disparados indiscriminadamente. Terroristas brutais invadiram Israel com o objetivo de assassinar brutalmente todos os seres vivos que encontrassem. Os monstros do Hamas violaram mulheres e crianças, desfilaram meninas e corpos nus que foram violados nas ruas de Gaza enquanto a multidão ria e aplaudia”.

“Ambulâncias foram incendiadas e dezenas de profissionais médicos foram assassinados quando se dirigiam para tratar dos feridos”, disse Erdan. “O Hospital Barzilai em Israel foi atingido diretamente por foguetes do Hamas. O Hamas tem disparado foguetes deliberadamente contra hospitais em Israel há anos. Nunca ouvi falar disso, nem sequer uma única condenação”.

“Vinte dias se passaram e Israel ainda está contando os seus mortos”, continuou. “Há corpos que foram queimados e transformados em pedaços de carvão, é quase impossível identificá-los. Mulheres de todas as idades, desde avós até meninas, foram brutalmente estupradas até que seus corpos foram encontrados com a pélvis quebrada”.

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Mais tarde em seu discurso, Erdan mostrou um vídeo no qual um terrorista do Hamas é visto tentando decapitar uma das vítimas. “Vi muitas cenas nas últimas semanas que ficarão gravadas em minha mente para sempre, mas há uma cena que continuo vendo quando tento dormir. No vídeo você pode ver um cidadão ferido, sangrando, mas vivo, deitado no chão enquanto um terrorista do Hamas bate repetidamente no seu pescoço com uma enxada para decapitá-lo”.

Erdan acrescentou: “O homem era um trabalhador agrícola da Tailândia. Ele não é israelense. Ele não é judeu. Ele estava apenas tentando ganhar a vida para sua família. Israel não está em guerra com os humanos, estamos em guerra com monstros”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de N12
Foto: Shutterstock