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Museu armênio de Jerusalém reabre depois de 30 anos

O Museu Mardigian, no bairro armênio da Cidade Velha de Jerusalém, finalmente reabriu ao público, após quase 30 anos fechado, incluindo mais de dez anos de reformas.

A reabertura marca um novo capítulo na presença armênia na cidade sagrada, que dura mais de 2.000 anos.

O Museu Mardigian retrata a onda de imigração armênia para Jerusalém no século IV e os terríveis acontecimentos do genocídio.

A imigração com a conquista da região pelo rei Tigrane II da Armênia em 95 A.E.C e durou até o período otomano, incluindo a primeira grande onda de emigração armênia para Jerusalém no século IV d.E.C, depois que a Armênia se tornou o primeiro estado cristão.

Além de documentos oficiais e objetos preciosos, o museu também abriga manuscritos pertencentes ao Patriarcado Armênio, contendo a segunda maior coleção do mundo.

Inevitavelmente, grande parte do museu é dedicada ao Genocídio Armênio, uma série de atrocidades perpetradas por nacionalistas turcos que atingiu seu ápice entre 1915 e 1917.

Os armênios estimam que um milhão e meio de pessoas foram sistematicamente mortas durante a Primeira Guerra Mundial. Hoje cerca de 30 países reconhecem o genocídio armênio, mas Israel não é um deles.

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Israel argumentou que reconhecer o genocídio afastaria a Turquia, que recentemente renovou e revigorou seu relacionamento com Israel, mas também o Azerbaijão, um aliado estratégico do Estado judeu, que está em guerra com a Armênia.

Hoje, cerca de 1.000 armênios ainda vivem dentro dos muros da Cidade Velha de Jerusalém. Enquanto alguns têm cidadania israelense, a maioria está feliz com seu status de residente permanente, que é o mesmo dos habitantes palestinos da cidade santa.

Fonte: i24NEWS
Foto: Armeniapedia

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