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Mimouna, a festa tradicional marroquina

Esta noite se comemora Mimouna!

Mimouna é um festival originalmente celebrado por judeus marroquinos que se espalhou pela cultura israelense e virou uma festa tradicional na saída de Pessach.

A Mimouna marca o fim da proibição de alimentar-se com o chametz, isto é, pão e outros produtos que contenham massa fermentada, que são proibidos durante toda a semana de Pessach.

É costume é comer doces e festejar até a madrugada, passando de casa em casa da vizinhança.

Nenhuma carne é servida durante a Mimouna, nem alimentos azedos, salgados ou mesmo escuros como o café.

Mimouna também se tonou um evento político, dando aos políticos a oportunidade de mostrar seu respeito às comunidades judaicas do norte da África, vestindo trajes tradicionais e comendo doces.

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A origem do nome da festa é discutível. Há correntes que dizem que vem do nome do Rabino Maimon ben Yosef, o pai de Maimônides, o grande filósofo judeu marroquino que morreu na data da Mimouna. Outros dizem que vem da palavra árabe “mimun”, que significa “riqueza” ou “boa sorte”.

Segundo a tradição, Mimouna também celebra as boas relações com a vizinhança. Uma vez que os judeus não tinham qualquer tipo farinha em casa por causa da festividade de Pessach, os vizinhos muçulmanos vinham no final do feriado com a farinha necessária para preparar os doces festivos.

As famílias judias se visitam e nenhum convite é necessário. As portas ficam abertas para qualquer pessoa entrar.

O doce mais tradicional da festa é a mufleta, um crepe fino feito de água, farinha e óleo. A massa é feita na frigideira, enrolada passada na manteiga derretida e mel.

Nas comunidades judaicas da Amazônia, no Brasil, a maior parte oriunda de Marrocos, é comum a
Feijuela, uma massas de pastel frita e açucarada.

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