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Mercado Machane Yehuda celebra 100 anos

O Mercado Machane Yehuda, localizado em Jerusalém, comemora seu centenário a partir deste domingo, 2 de julho, com uma série de shows e eventos.

Na verdade, o mercado tem uma história que remonta a mais de um século e meio. Leia na Revista Bras.il, edição nº 3, de abril de 2018, a matéria Mais que um mercado: Machané Yehuda.

O Machane Yehuda foi criado no final do século XIX, durante o período otomano. Inicialmente, era uma pequena feira ao ar livre que vendia principalmente produtos agrícolas, com fazendeiros e aldeões árabes trazendo seus produtos para a área.

Ao longo dos anos, o mercado cresceu e se transformou em um local popular para a compra de frutas, legumes, temperos, carne, peixe, pães, laticínios e outros produtos alimentícios frescos.

Durante o Mandato Britânico da Palestina (1920-1948), o Machane Yehuda passou por uma reforma. Barracas foram substituídas por lojas permanentes e mais produtos foram introduzidos, atendendo às necessidades da crescente população de Jerusalém.

Em 1922 o governador do Mandato Britânico nomeou o urbanista Charles Robert Ashby e um arquiteto para elaborar um plano para o mercado, incluindo tratamento adequado de esgoto e lixo.

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O Mercado Machane Yehuda foi originalmente registrado nas autoridades do Mandato Britânico em junho de 1922, o que significa que as comemorações do 100º aniversário deveriam ter sido realizadas há um ano, mas foram adiadas por causa do corona.

Desde então, o mercado continuou a evoluir e se adaptar às mudanças sociais e econômicas.

Hoje em dia, o Machane Yehuda é uma atração turística popular, conhecida por sua atmosfera vibrante e autêntica. Além de frutas, legumes e produtos alimentícios, o mercado também abriga bares, restaurantes, cafés e lojas de artesanato, oferecendo uma experiência gastronômica diversificada e única.

Uma visita ao movimentado mercado durante o dia ou à noite, é parada obrigatória para todo turista, seja ele de qualquer origem ou religião.

Um passeio pelo mercado é tão essencial como ir ao Muro das Lamentações, Igreja do Santo Sepulcro ou ao Mar Morto.

O shuk (mercado) é um microcosmo da sociedade israelense, uma experiência multicultural, com donos de barracas de vários países.

Recentemente, muitas barracas se transformaram em restaurantes ou bares, o que torna o shuk um point noturno, principalmente para os jovens, mas tem atrações para todas as idades.

Nas noites de segunda-feira durante o mês de agosto, o shuk apresenta o “Balabasta” (literalmente, “venha para a barraca”), uma espécie de carnaval com apresentações de rua, projeções de videoarte ao vivo, concertos, apresentações de DJs e bandas, oficinas de arte e muito mais.

Neste domingo, o vibrante mercado de Jerusalém marca seu centenário com um festival que inclui chefs de restaurantes importantes de Jerusalém competindo pelo título de melhor entrada do século, apresentação de cantores e bandas, performance de artistas de rua e grupos de dança

No dia seguinte, realiza-se a primeira conferência internacional de mercados de rua, reunindo os responsáveis ​​de 21 mercados de rua de todo o mundo para debater o futuro dos mercados e os desafios que enfrentam.

A associação de mercado Machane Yehuda é composta por cerca de 600 membros.

Fonte: Revista Bras.il, a partir de iTravel Jerusalem e The Jerusalem Post
Foto: Wikimedia Commons e Canva (montagem Revista Bras.il)

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