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Memórias do Holocausto na sala de estar

O projeto Zicaron BaSalon, “Memória na sala de estar”, que já se tornou parte integrante do Dia da Lembrança do Holocausto foi adaptado para a era corona.

O projeto, com cerca de um milhão de anfitriões e convidados em 54 países, convida as vítimas do Holocausto ou suas famílias a visitar outras famílias e contar sua história, no conforto da sala de estar da família anfitriã.

Para que o evento continue este ano, o projeto lançou um site (www.zikaronbasalon.org) que contém kits para famílias, crianças e adolescentes, com instruções sobre como realizar uma reunião pelo aplicativo Zoom com sobreviventes ou filhos de sobreviventes do Holocausto.

A ideia é fornecer opções para as pessoas se conectarem, mesmo nesses momentos de auto-isolamento. Isso também permite que qualquer pessoa ainda realize uma reunião “Memória na sala de estar”.

O projeto recomenda a realização de uma reunião digital com um máximo de 25 participantes para permitir intimidade, cantar e tocar músicas. Sugere testemunhos na tela no início da conversa, além de recomendar que todo participante tenha a oportunidade de falar e se expressar.

Adi Altshuler, fundadora do projeto “Memória na sala de estar”, que também acenderá uma das tochas do Dia da Independência deste ano por seu ativismo social, disse: “Este ano, mais do que nunca, todos nós comemoramos o Dia da Lembrança do Holocausto em nossas próprias salas de estar, ao lado da família, enquanto os sobreviventes do Holocausto estão isolados em suas próprias casas.

“Trouxemos essas soluções digitais para que ainda possamos comemorar este dia e ouvir as histórias e testemunhos dos sobreviventes este ano, apesar da crise do coronavírus”.

Foto: Elaine Starec Berger (Em pé, a palestrante Vivian Solomon, filha da sobrevivente mais jovem de Aushwitz)

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