Médicos se manifestam contra a greve

Mais de 500 médicos escreveram uma carta contundente ao presidente da Associação Médica, Prof. Zion Hagai, na qual expressam sua oposição à greve planejada no sistema de saúde como um protesto contra a reforma legal.

Em sua carta, eles escrevem que “ameaças contra os cidadãos de Israel com uma greve causarão danos aos pacientes, contrariando o juramento do médico”

“Nós, centenas de médicos, a maioria de nós somos membros da Associação Médica de Israel”, disseram os médicos sua carta, “e alguns de nós a abandonamos quando ela começou a ter uma visão política, vemos com pesar e choque as ameaças da liderança da Associação Médica para fechar o sistema de saúde. Pedimos desculpas ao público israelense pelo comportamento irresponsável de uma parte pequena e vocal de nossos colegas de profissão, que se comporta de maneira escandalosa, ameaça e pressiona pelo fechamento”.

“É incrível ver médicos abandonando seu trabalho médico durante manifestações e reuniões de protesto, prejudicando diretamente seus pacientes. É triste ver médicos trazendo símbolos de protesto para o espaço de tratamento e prejudicando a confiança do paciente. Os mesmos médicos também criam uma representação falsa, como se todos os médicos do Estado de Israel tivessem uma única opinião política, e difamam veementemente a boa e honesta medicina pública que existe em Israel”.

“Pedimos a separação completa de qualquer posição política da conduta profissional e médica e protestamos veementemente contra todas as ilusões e tentativas de intimidação que nossos membros da profissão usam para dominar sua opinião política na agenda na sociedade israelense”.

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No final da carta, as centenas de médicos dirigem-se ao Presidente da Associação dos Médicos e exortam-no a tratar apenas de questões médicas. Segundo eles, “Prof. Zion Hagi, a Ordem dos Médicos, sendo uma organização de trabalhadores, deveria nos representar como tal. Em questões políticas, escolhemos nossos representantes na Knesset. Nós os chamamos para que caiam em si. Pare com essa loucura. Não ameace os cidadãos de Israel com uma greve, não prejudique os pacientes, contrariando o juramento médico. Ocupe-se com a medicina e seu avanço, este é o único mandato que você recebeu de nós”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Kipa
Foto: Canva