Medicamento inovador contra o mal de Alzheimer
Uma empresa biofarmacêutica israelense está prestes a iniciar os testes clínicos de uma nova droga considerada como um possível tratamento inovador para a doença de Alzheimer
Michal Schwartz, professor de neuroimunologia do Instituto de Ciências Weizmann e fundador e diretor de ciências do ImmunoBrain Checkpoint (IBC), disse que sua equipe é a primeira a descobrir que o cérebro precisa do sistema imunológico para proteção e reparo.
“A abordagem é revolucionária no sentido de que o Alzheimer e qualquer tipo de demência foram considerados doenças cerebrais por décadas”, disse ele.
O tratamento da empresa com anticorpos, que correlaciona o cérebro com o sistema imunológico, é acompanhado por pesquisas muito extensas.
Há muitos anos, movimentos foram iniciados em todo o mundo para aumentar a conscientização e levantar fundos para pesquisas sobre a doença do sistema nervoso esclerose lateral amiotrófica (ELA), bem como a doença de Alzheimer.
“Há 22 anos venho trabalhando para entender a conexão entre o cérebro e o sistema imunológico”, diz Schwartz. “Portanto, não é uma terapia desenvolvida por acaso ou por tentativa e erro”.
LEIA TAMBÉM
- 17/09/2021 – Avanço contra Alzheimer na Universidade de Tel Aviv
- 20/02/2021 – Primeira terapia biológica para substituir os antibióticos
- 22/01/2021 – Novas terapêuticas para mal de Parkinson
O desenvolvimento deve continuar em breve, com ensaios clínicos, a partir de 2022, que visam modificar o curso da doença de Alzheimer e prevenir sua progressão.
Os testes serão realizados em oito centros diferentes: dois em Amsterdã, capital da Holanda, dois no Reino Unido e quatro em Israel.
O Alzheimer afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, cinco milhões apenas nos Estados Unidos e cerca de 150.000 em Israel.
“Nossa ciência tem sido muito influente em todo o mundo”, disse Schwartz, acrescentando que espera permitir que os pacientes continuem a vida sem “maiores perdas de capacidade cognitiva”.
“Sua pesquisa lançou a base para muitos estudos ao redor do mundo que nunca haviam sido considerados antes”.
Fonte: Noticias de Israel
Imagem: Gerd Altmann (Pixabay)