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Manifestantes armam tendas em frente à Knesset

Manifestantes que exigem eleições em Israel montarão, a partir de hoje, uma cidade de tendas em frente à Knesset, em Jerusalém.

“Não faz sentido que os soldados lutem, os deslocados vivam num pesadelo, os raptados passem pelo inferno e os parlamentares saiam de férias”, disseram os organizadores do protesto.

Os manifestantes deverão permanecer lá até quarta-feira, 3 de abril, quando o plenário da Knesset se reunirá pela última vez antes de entrar em recesso.

Os eventos de protesto são realizados com as exigências de marcar uma data para as eleições antes do aniversário do massacre de 7 de outubro, de cancelar o recesso da Knesset que deverá começar em 7 de abril, e de chegar a um acordo para o regresso imediato de todos os sequestrados.

Os organizadores do protesto realizarão comícios todas as noites, nos quais se espera que falem o líder da oposição, Yair Lapid, o ex-deputado e General Yair Golan, e familiares de mortos e feridos no dia 7 de outubro, entre outros.

Várias empresários anunciaram que permitirão que os trabalhadores saiam e se manifestem, incluindo Chai Galis, CEO do Grupo Big Shopping Mall, que enviou uma carta aos seus trabalhadores. “À luz dos pedidos dos trabalhadores que desejam participar numa manifestação em Jerusalém, nós, em nome da liberdade de escolha, permitiremos que todos os trabalhadores que queiram, deixar o trabalho mais cedo. A participação não será considerada férias”.

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A sede da Hi-Tech em Israel também anunciou que as empresas de alta tecnologia permitiriam que os funcionários participassem do protesto. Dezenas de empresas de alta tecnologia já informaram os seus funcionários que aqueles que quiserem participar em protestos e manifestações na próxima semana poderão fazê-lo.

Segundo os responsáveis pela polícia, “a Polícia de Israel concluiu os seus preparativos para os protestos e a passeata que deverão ocorrer esta noite em Jerusalém. Centenas de policiais e forças de segurança trabalharão para manter a segurança, a ordem pública e a lei, bem como orientar o tráfego na área”.

“O objetivo da atividade policial é permitir a liberdade de protesto e expressão de acordo com a lei, manter a segurança dos manifestantes, prevenir a violência e o vandalismo e manter a ordem pública, mantendo ao mesmo tempo o equilíbrio necessário entre a liberdade de expressão e protesto e liberdade de movimento, e minimizar tanto quanto possível os danos à rotina normal da vida em Jerusalém”.

“O protesto e a procissão coordenados com a polícia perto da Knesset serão realizados na área onde foi permitido manifestar-se e no formato acordado”.

“Como resultado do protesto e das passeatas, muitas ruas deverão ser fechadas ao tráfego de veículos hoje, da tarde até a noite”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Davar
Foto: Canva

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