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Manifestantes anti-Israel se reúnem em Malmo

Milhares de manifestantes pró-palestinos e anti-Israel estão reunidos em Malmo, na Suécia, horas antes da segunda semifinal do Festival Eurovisão da Canção que acontece nesta noite na cidade.

A concorrente de Israel, Eden Golan, apresentará sua música “Hurricane” na semifinal desta noite. O evento será transmitido ao vivo pela TV Kan e começa às 22h (horário de Israel). Golan será a 17ª concorrente a se apresentar.

Cercas de metal e grandes blocos de concreto foram erguidos ao redor da Arena Malmo, sede da competição. A polícia está vigiando o local e os visitantes precisam passar por detectores de metal antes de entrar na arena, portando apenas bolsas pequenas.

Espera-se que dezenas de milhares de pessoas participem do protesto anti-Israel, disse a Reuters, Uma manifestação pró-Israel menor está programada para o final da tarde.

As autoridades suecas reforçaram a segurança e estão se preparando para possíveis distúrbios no fim de semana. Policiais estão patrulhando as ruas de Malmo e, em motos aquáticas, os canais da cidade.

“Às vezes, há mais policiais do que pessoas usando lantejoulas, mas no geral estamos nos divertindo muito”, disse a torcedora do Reino Unido, Francesca Gaffey.

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Uma grande multidão de manifestantes reuniu-se na praça central de Malmo, Stortorget, a cerca de 7 km do local da competição, hasteando bandeiras palestinas e gritando “boicote Israel”. Um grupo de ativistas segurava uma faixa com os dizeres “Bem-vindo ao Festival Genocídio da Canção”

A ativista climática Greta Thunberg juntou-se a milhares de manifestantes pró-palestinos na cidade-sede da Eurovisão 2024, nesta quinta-feira, para protestar contra a participação de Israel no concurso de música, antes da segunda semifinal deste ano.

Cerca de 100 mil visitantes reuniram-se na cidade do sul da Suécia para o festival anual, que acontece em meio a protestos e boicotes à campanha militar israelense em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro a Israel, que matou mais de 1.200 pessoas e sequestrou cerca de 300, entre mulheres, idosos e crianças.

“Os jovens estão liderando o caminho e a mostrando ao mundo como devemos reagir a isto”, disse Thunberg, enrolada num keffiyeh, o lenço tradicional palestino.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel e Reuters
Foto (ilustrativa): Shutterstock

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