Líderes pedem cessar-fogo e ignoram reféns

Os líderes de França, Egito e Jordânia apelaram ao fim imediato dos combates em curso na Faixa de Gaza, numa declaração que condena Israel, mas não menciona o Hamas ou os israelenses sequestrados e ainda mantidos como reféns pelo grupo terrorista.

A carta aberta, publicada no Washington Post e no Le Monde, foi assinada pelo presidente francês Emmanuel Macron, pelo rei jordaniano Abdullah II Ibn Al Hussein e pelo presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi. Os três chefes de Estado afirmaram que “apenas uma solução de dois Estados trará a paz ao Oriente Médio”, embora não pedissem que o grupo terrorista Hamas fosse expulso do poder.

Um Estado palestino independente é “o único caminho confiável para garantir a paz e a segurança para todos e garantir que nem os palestinos nem os israelenses jamais tenham que reviver os horrores que se abateram sobre eles desde os ataques de 7 de outubro”, continua a declaração, equiparando os massacres cometidos pelo Hamas em Israel com a resposta israelense contra o grupo terrorista na guerra em curso.

“A guerra em Gaza e o sofrimento humanitário catastrófico que está causando devem acabar agora. A violência, o terror e a guerra não podem trazer a paz à região. A solução de dois Estados irá”, diz a carta, não condenando o Hamas pela execução dos massacres sem precedentes que iniciaram a guerra.

A declaração também pediu à comunidade internacional para continuar a apoiar financeiramente a UNRWA, encobrindo o fato de dezenas de funcionários da agência da ONU terem participado no ataque do Hamas.

Um funcionário da UNRWA até usou um veículo oficial da ONU para raptar o corpo de um homem israelense assassinado, e outro funcionário da UNRWA gabou-se num telefonema de ter capturado uma mulher israelense, a quem ele se referiu como sabaya (escrava sexual).

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Em novembro de 2023, Macron disse que “não havia justificativa” para o bombardeamento por parte de Israel, referindo-se aos ataques aéreos na Faixa de Gaza.

“Não há razão para isso nem legitimidade”, afirmou Macron. “Portanto, pedimos a Israel que pare”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto: Wikimedia Commons