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Legisladores pedem apoio a Israel na ONU

Em uma iniciativa sem precedentes, 312 legisladores de vários partidos da Europa, América do Norte e Israel pediram aos países da União Europeia (UE) e democracias em todo o mundo para ajudar a acabar com a discriminação contra Israel nas Nações Unidas.

Liderada pelos Amigos Transatlânticos de Israel (TFI) e pelo Comitê Judaico Americano (AJC), a declaração interparlamentar ocorre antes da abertura da 76ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.

A liderança do TFI enviou a declaração na segunda-feira aos governos de todos os estados membros da UE, Reino Unido, Noruega e Suíça, à liderança da UE, bem como ao Secretário-Geral da ONU e aos dirigentes das principais agências da ONU. Os signatários são, em sua maioria, legisladores europeus e incluem ministros do governo, líderes partidários, vice-presidentes parlamentares e presidentes de comitês importantes.

Os legisladores destacam na declaração que o preconceito da ONU contra o Estado judeu prejudica não apenas Israel, mas também a própria reputação da ONU e sua eficácia para enfrentar os problemas mundiais.

“Dentro do contexto de crescente antissemitismo, a condenação implacável, desproporcional e ritualística do único estado judeu do mundo na ONU é particularmente perigosa e deve finalmente terminar. Israel merece atenção e escrutínio, como qualquer outra nação. Mas também merece tratamento igual – nada mais, nada menos”, diz o texto.

“Ao violar seus próprios propósitos e princípios, que comprometem a organização a ‘desenvolver relações amistosas entre as nações’ e ao ‘princípio da igualdade soberana de todos os seus membros’, a ONU está minando sua credibilidade e perdendo o apoio público”, afirma o comunicado.

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A declaração conclui com três demandas concretas. Em primeiro lugar, os membros da UE e outras democracias devem rejeitar o número excessivo de resoluções anti-Israel.

Em seguida, os legisladores pedem uma reforma do Conselho de Direitos Humanos (UNHRC) e o cancelamento de seu item 7 da agenda permanente anti-Israel. O UNHRC é tendencioso contra Israel, com quase metade de suas resoluções focadas exclusivamente em Israel, enquanto ignora guerras, conflitos e atrocidades cometidas em todo o mundo.

Finalmente, eles exigem o fechamento de comitês e programas discriminatórios dentro do sistema da ONU que destacam Israel.

O eurodeputado austríaco Lukas Mandl (EPP), presidente do grupo TFI no Parlamento Europeu (PE), afirmou que “a ONU tem mostrado um preconceito de longa data contra Israel, que é muitas vezes visado com mais frequência do que todos os outros países juntos. Já é tempo de acabar com essa prática vergonhosa. Os governos democráticos têm a responsabilidade de realizar essa mudança tão necessária”.

Daniel Schwammenthal, diretor do Escritório da AJC na Europa, com sede em Bruxelas, do Instituto Transatlântico da AJC, e Secretário-Geral do TFI, disse que “a declaração não poderia ser mais oportuna, já que na próxima semana a Assembleia Geral vergonhosamente marcará o 20º aniversário da Conferência Mundial contra o Racismo Durban 2001”.

A eurodeputada grega Anna Michelle Asimakopoulou, disse que “é hora de os Estados-Membros da UE e outras democracias seguirem o exemplo dos EUA e votarem contra estas resoluções unilaterais da ONU que visam injustamente Israel”.

A eurodeputada lituana Petras Auštrevičius observou que “quando Israel, a única verdadeira democracia do Oriente Médio e líder em igualdade de gênero, é apontada por supostamente violar os direitos das mulheres, mas regimes como o Irã são eleitas para a Comissão de Direitos da Mulher da ONU, então você sabe que algo está seriamente errado. Devemos finalmente corrigir esse preconceito da ONU”.

Fonte: United With Israel
Foto: I, AotearoaCC BY-SA 3.0 (Wikimedia Commons)

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