Lapid e Gantz discutem formação do governo
O presidente do Yesh Atid, Yair Lapid, e o presidente do Azul e Branco, Benny Gantz, estão reunidos na noite deste domingo para discutir meios de formar um governo.
Desde a publicação dos resultados, Lapid se reuniu com Bennett (Yamina) e Abbas (Ra’am) na tentativa de formar uma coalizão e deve receber o apoio do Avodá e do Meretz.
Esta é a primeira vez que Gantz e Lapid se encontram desde a dissolução aliança Azul e Branco no ano passado, quando houve repetidas trocas de acusações. Agora, Lapid está tentando recrutar Gantz para recomendá-lo na rodada de recomendações ao presidente.
Avigdor Lieberman, presidente do Yisrael Beiteinu, anunciou que recomendará Lapid como primeiro-ministro. Lieberman reiterou sua declaração de antes da eleição, dizendo que o candidato cujo nome ele passaria ao presidente seria o presidente do maior partido do bloco de oposição de Netanyahu. “É importante enfatizar que todo compromisso de Yisrael Beiteinu antes da eleição é válido até hoje”. “Conforme anunciamos, vamos recomendar o presidente do bloco da mudança que receberá o maior número de cadeiras como candidato à formação do governo.
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A rodada de recomendações ao presidente Reuven Rivlin deve começar após a apresentação dos resultados finais, provavelmente, somente após o término de Pessach.
Até agora, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem 52 apoiadores: membros do Likud, dos partidos ultraortodoxos e do Sionismo Religioso. Lapid atualmente tem cerca de 37: Yesh Atid e Yisrael Beiteinu, com 24 assentos, Avodá e Meretz, com outros 13 assentos, que ainda não anunciaram oficialmente uma recomendação para Lapid, mas acredita-se que o farão.
Lapid também tentará conseguir as recomendações do Partido de Gideon Sa’ar, o Nova Esperança, Azul e Branco e a Lista Conjunta para obter a maioria das recomendações que será levada a Rivlin e receber a incumbência de formar o governo, antes de Netanyahu. Nos últimos dias, ele se encontrou com alguns dos líderes partidários, incluindo o presidente do Ra’am, Mansour Abbas e a presidente do Avodá, Merav Michaeli.
Fonte: Walla
Foto: Wimikedia Commons
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