Lançada a pedra fundamental do museu Einstein
O presidente Isaac Herzog, o prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, o presidente da Universidade Hebraica de Jerusalém, Asher Cohen, e o colecionador José Mugrabi lançaram a pedra fundamental da Einstein House, um museu dedicado ao físico judeu Albert Einstein.
“A Casa Einstein abrigará exposições do legado, trabalho e pesquisa do Prêmio Nobel Albert Einstein, um dos fundadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, que legou todos os seus escritos e propriedade intelectual à universidade”, disse um comunicado da Universidade, em cujo campus em Jerusalém será erguido o museu.
“O prédio servirá como um centro de educação científica e tecnológica e usará técnicas modernas de exibição, demonstrações científicas e documentos originais para mostrar a imensa contribuição de Einstein para a ciência”, acrescenta o texto, observando que o museu foi projetado pelo arquiteto Daniel Libeskind.
A Casa Einstein “irá destacar o impacto das descobertas de Einstein, seu envolvimento em questões humanitárias e de direitos civis, bem como seu profundo compromisso com a Universidade Hebraica, o Estado de Israel e a comunidade judaica mundial”, disse a Universidade e ressaltou que “o público poderá visitar uma reconstrução de sua biblioteca pessoal, entrar em uma reconstrução de seu escritório e examinar documentos originais, inclusive sobre a Teoria da Relatividade”.
Durante a cerimônia de lançamento do museu, o presidente Isaac Herzog disse que a Casa Einstein será “um arquivo vivo dos escritos de uma das maiores mentes da história da humanidade”.
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O prefeito da cidade, Moshe Lion, descreveu a Casa Einstein como “um monumento vivo ao ideal de excelência acadêmica, ao valor de explorar, descobrir e aprender mais sobre o mundo ao nosso redor”.
Einstein, judeu nascido na Alemanha, é considerado um dos grandes cientistas de todos os tempos e recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1921 por sua teoria da relatividade, que revolucionou a forma de entender a relação entre movimento, espaço e tempo, bem como por suas contribuições na mecânica quântica.
Com a ascensão dos nazistas ao poder em 1933, mudou-se para os EUA, onde lecionou na Universidade de Princeton (Nova Jersey), até sua morte em 1955, aos 76 anos.
No entanto, Einstein esteve intimamente ligado a Israel desde o nascimento do novo estado em 1948 e, após a morte de seu primeiro presidente, Chaim Weizmann, em 1952, o cargo foi oferecido ao físico, que se declarou “profundamente comovido” com a oferta, mas recusou porque lhe faltava “experiência factual” e “aptidões naturais” para o cargo.
Fonte: Aurora
Fotos: Universidade Hebraica em Jerusalém e Pixabay