Knesset revoga Lei do Desengajamento na Samaria
Foi aprovada ontem, na Knesset, a revogação da Lei de Desengajamento de 2005 em sua segunda e terceira leituras. O projeto de lei foi aprovado por uma maioria de 31 a 18.
Os EUA expressaram sua oposição ao voto da Knesset para revogar a Lei no norte de Samaria, uma medida que poderia abrir caminho para a reconstrução dos quatro comunidades na região, que foram destruídas há 18 anos.
“Fomos muito claros que nos opomos ao projeto de lei”, disse o embaixador dos EUA em Israel, Tom Nides, antes da votação.
Ele observou que a medida vai contra os entendimentos elaborados entre o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon e o ex-presidente dos EUA George Bush, em 2004, antes da evacuação de Israel de 21 comunidades em Gaza e quatro no norte de Samaria.
A nova legislação retiraria a proibição de entrada de israelenses em Homesh, Sa-Nur, Ganim e Kadim que, atualmente, são zonas militares fechadas.
A aprovação do projeto de lei não afetará a retirada de 2005 de Gaza, que continua em vigor, e é limitada apenas ao norte de Samaria. Mas tem uma enorme importância simbólica para os evacuados das 25 comunidades destruídas e para os opositores da retirada de 2005, que veem isso como o primeiro passo para revogar a lei que se aplica também a Gaza.
A aprovação do projeto também ajudará a expandir a presença de Israel na região. Na cúpula que aconteceu em Aqaba, em fevereiro, e novamente em Sharm el-Sheikh, no domingo, Israel prometeu suspender brevemente o anúncio de novas atividades na região.
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Os Estados Unidos acreditam que tais ações vão contra os esforços para evitar um surto violento na Samaria e Judeia e em Gaza durante o mês do Ramadã.
O presidente do Comitê de Relações Exteriores e Defesa da Knesset, Yuli Edelstein, que trabalhou para restaurar as quatro comunidades do norte de Samaria desde sua destruição, disse não acreditar que o governo Biden estivesse preocupado com o projeto de lei.
Yuli Edelstein disse que a aprovação do projeto de lei daria esperança de que a Knesset pudesse mudar esse “erro mais terrível cometido pelo governo”.
Ele também acredita que há uma ligação direta entre a evacuação de 2005 no norte da Samaria e o alto nível de terror contra os israelenses naquela área.
“Como todos sabemos, a principal área de ataques terroristas e dos problemas que enfrentamos na Judeia e Samaria é no norte de Samaria.
Fonte: The Jerusalem Post
Foto: Yossi Gurvitz (Flickr)
10000 judeus foram expulsos de suas casas há 17 anos atrás pelo simples fato de serem judeus! Uma vergonha esse sofrimento cruel que a esquerda predatória causou na vida dessas pessoas. Sempre que desistimos dos territórios de nossa pátria recebemos terror crescente! Israel está lavando a roupa suja em casa.
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