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Katz dá prazo para investigação de 7 de outubro

O Ministro da Defesa Israel Katz ordenou, nesta quinta-feira, ao Chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi, que conclua a investigação militar sobre as falhas do massacre de 7 de outubro até o final de janeiro e entregue a ele todas as investigações que já foram feitas e concluídas, para que sejam tornadas públicas.

“É dever das FDI concluir sua investigação rapidamente e apresentar as conclusões às famílias israelenses e ao público em geral, para que lições possam ser aprendidas e determinações sejam feitas”, disse Katz em um comunicado.

O ministro da Defesa também disse que nenhuma nova nomeação para cargos de comando de alto escalão deve ser feita até que os resultados da investigação sejam entregues a ele. “O ministro da Defesa deve estudar as conclusões e entender suas repercussões sobre possíveis candidatos para promoção”, disse seu gabinete.

O prazo imposto por Katz ocorre no momento em que o governo se recusa a criar uma comissão nacional de inquérito sobre suas falhas e as falhas dos serviços de segurança antes do massacre do Hamas, e os membros da coalizão têm se manifestado abertamente sua oposição à aprovação de tal comissão.

Halevi criticou Katz depois que soube por relatos da mídia que duas de suas indicações para generais foram suspensas. “As nomeações de oficiais não são um privilégio”, disse Halevi. “É uma necessidade e um dever”, escreveu ele em uma carta ao comando sênior da FDI.

O chefe do gabinete foi o primeiro a assumir a responsabilidade pelos fracassos das FDI e deu a entender que deixaria o cargo quando as investigações sobre o massacre fossem concluídas.

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Membros da coalizão insistem em jogar a culpa pelos eventos que levaram ao massacre nas FDI e no Shin Bet e alegam que uma comissão nacional de inquérito, coordenada por um juiz da Suprema Corte, seria tendenciosa contra o governo e, portanto, não confiável.

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, disse que a decisão de Katz de impor um prazo ao chefe militar foi uma “mudança positiva e revigorante”, em comparação à posição de seu antecessor.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Ministério da Defesa

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