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Kahana estabelece condição e Shaked rejeita

O vice-ministro de Assuntos Religiosos, Matan Kahana (Yamina), estabeleceu uma condição para concorrer com o partido Espírito Sionista nas próximas eleições.

Em uma oferta à ministra da Interior Ayelet Shaked, que liderava o Yamina e agora lidera também o Espírito Sionista, Kahana estabeleceu uma condição de que a futura coalizão seja um governo de unidade com um acordo de rotação que teria o ex-primeiro ministro Benjamin Netanyahu, do Likud, servindo como o segundo primeiro-ministro na rotação, segundo reportagem no Canal 12 na sexta-feira.

De acordo com a reportagem, Shaked rejeitou a oferta e as negociações continuaram.

A reportagem também disse que o partido Azul e Branco se ofereceu para dar a Kahana o décimo lugar em sua lista, o que as pesquisas mostram que lhe daria uma chance, mas não uma garantia de entrar na Knesset.

Se Kahana se juntar ao ex-chefe de gabinete das FDI Gadi Eizenkot, espera-se que ele receba uma posição melhor na lista.

Lapid e Eizenkot têm um bom relacionamento e na recente Operação Alvorecer, Lapid pediu conselhos a Eizenkot, a fim de tomar decisões com rapidez e eficiência.

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Eizenkot exigiu do ministro da Defesa, Benny Gantz, e do primeiro-ministro interino, Yair Lapid, que o partido ao qual ele se filie seja um “partido do governo” e que realizem amplas primárias na próxima vez.

Ele também não descartou se juntar ao partido Nova Esperança do ministro da Justiça Gideon Sa’ar, com base nesses mesmos princípios.

O primeiro-ministro interino Yair Lapid, líder do partido Yesh Atid, também está interessado em que Kahana se junte ao seu partido com Eizenkot, pois isso lhe permitiria apelar para a direita moderada, que Kahana representa.

Fontes: The Times of Israel
Fotos (montagem): Wikimedia Commons

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