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“Judeus violentos” podem entrar na lista negra dos EUA

A embaixada dos EUA em Israel está considerando incluir os nomes de residentes judeus da Judeia e Samaria supostamente envolvidos em confrontos violentos com palestinos a uma lista negra, o que pode impedir que tenham vistos americanos, de acordo com uma reportagem do Israel Hayom.

Mesmo pessoas que não foram presas, processadas ou condenadas em tribunal por quaisquer crimes podem ser afetadas pela nova política. A mera suspeita de envolvimento em confrontos com palestinos seria motivo suficiente para os EUA negarem ou cancelarem punitivamente seus vistos.

O jornal informou que a embaixada pode usar ONGs de esquerda como autoridade para decidir quem deve ser adicionado à lista.

Os residentes da área que os grupos pró-palestinos dizem ser “suspeitos de envolvimento em violência contra os árabes ou de intimidação ou incitação à violência”, provavelmente serão incluídos na lista, informou o jornal.

Tal sistema estaria pronto para exploração política, já que ativistas cujos pontos de vista não se alinham com os de grupos liberais podem ser denunciados como “violentos”, sem nenhuma evidência de apoio e, sumariamente, adicionados à lista negra.

A reportagem sobre a nova política foi publicada um dia depois que um alto funcionário do governo Biden disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que Washington espera que Israel dedique os mesmos recursos e esforços em punir “extremistas” judeus que em campanhas antiterroristas.

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Nos últimos anos, tem se ouvido promessas de funcionários do governo Biden e políticos israelenses de que um acordo de isenção de visto entre os EUA e Israel estaria no horizonte. No entanto, devido ao colapso da coalizão liderada por Natfali Bennett, em junho de 2022, a legislação sobre o assunto foi paralisada.

Não está claro se os israelenses na lista negra seriam proibidos de entrar nos EUA, caso o acordo de isenção de visto se concretize.

Fonte: World Israel News
Foto: Canva

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