Jovens israelenses detidos em Chipre

A polícia de Chipre deteve, na quinta-feira, seis adolescentes israelenses depois que eles causaram a interrupção de um voo com destino a Tel Aviv.

Eles foram libertados da custódia após interrogatório e colocados em um voo posterior para voltar para casa.

Itzhak Ifargan, um passageiro do voo da companhia cipriota Tus Airways, disse à Ynet que quando a tripulação estava fazendo os preparativos para a decolagem do aeroporto de Larnaca, um dos jovens jogou uma lata de refrigerante cheia em uma mulher a bordo e a feriu.

“O avião já estava se movendo e a tripulação correu para ver o que havia acontecido”, disse ele, “os adolescentes estavam rindo, quando o comissário-chefe perguntou quem havia jogado a lata”, disse ele.

“Nesse momento, o capitão foi informado do que havia acontecido e ele virou o avião de volta ao terminal e chamou a polícia”, disse ele, acrescentando que os adolescentes devem ter acreditado que poderiam se comportar dessa maneira depois que o avião já estava em processo de partida.

“Alguns deles gritaram insultos à tripulação, chamando-os de delatores e depois tentaram se desculpar com a polícia”.

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O avião finalmente partiu após um atraso de 50 minutos, sem os adolescentes. “Não podemos tolerar tamanha violência”, disse a Tus Airways em um comunicado.

“A segurança de nossos passageiros é nossa principal preocupação e nos raros eventos de tais incidentes em nossos voos, seja no terminal do aeroporto ou a bordo, a Tus Airways tem uma política de tolerância zero e, quando necessário, solicita aos passageiros perturbadores que saiam do aeroporto ou desembarquem do avião.”

Casos de comportamento inadequado de israelenses em voos internacionais não são raros e tendem a virar notícia em Israel. No ano passado, um voo de Tel Aviv para a Romênia foi adiado por cinco horas devido a brigas a bordo e um passageiro que exigia permissão para fumar.

Em janeiro de 2022, um voo de Nova York para Tel Aviv voltou para sua origem quando dois passageiros israelenses entraram em confronto com a tripulação de cabine após se recusarem a deixar os assentos na classe executiva parcialmente vazia, apesar de não terem comprado passagens executivas.

Foto: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Wikimedia Commons