Jovem morta e 11 feridos em ataque terrorista em Beer Sheva
Uma jovem de cerca de 20 anos morreu e outras 11 pessoas ficaram feridas em um ataque terrorista na estação central de ônibus de Beer Sheva, na tarde deste domingo. A vítima foi identificada como a Sargento da Polícia de Fronteira Shira Chaya Suslik.
As vítimas foram levadas para o Hospital Soroka, na mesma cidade. Uma das vítimas era uma mulher em estado grave com ferimentos de bala nos membros. Outras pessoas tiveram ferimentos moderados ou leves. Três pessoas foram tratadas por ansiedade aguda, disse o Magen Davi Adom.
O terrorista foi identificado como Ahmad al-Uqbi, de 29 anos, de um vilarejo beduíno perto da cidade de Lakiya, de acordo com autoridades de defesa israelenses. Al-Uqbi tem cidadania israelense e antecedentes criminais.
De acordo com relatos não confirmados da mídia hebraica, ele era sobrinho de Muhanad Alukabi, que realizou um ataque a tiros na mesma estação de ônibus de Bere Sheva, em outubro de 2015. Naquele ataque um soldado foi morto, e um cidadão da Eritreia confundido com um agressor também foi baleado e morto.
Testemunhas oculares afirmam que o terrorista usava um colete de cerâmica (à prova de balas) e realizou o ataque em três locais diferentes antes de ser eliminado: na estação central de ônibus, em frente a um restaurante fast-food próximo e na rua Shmaryahu Levin, onde o terrorista foi baleado e morto.
A Ministra dos Transportes, Miri Regev, disse que famílias de terroristas devem ser deportadas. “Chegou a hora de uma punição dissuasiva que impeça ataques em território israelense”, tuitou Regev. A proposta de Regev foi feita depois do anúncio de que o autor do ataque era um cidadão israelense da comunidade beduína do sul de Israel.
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O Conselho de Segurança Nacional de Israel alertou que, antes do primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, há um risco maior de ataques contra israelenses e judeus em todo o mundo.
O Departamento de Segurança Interna e o Centro Nacional de Contraterrorismo e o FBI alertaram sobre “extremismo violento” e maior risco de crimes de ódio.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel e Ynet
Foto: FDI