Jake Segal no site de namoro e Rav Paryzer na Yeshivá
Um homem misterioso que se autodenominava “Jake Segal” em aplicativos e sites de namoro foi preso esta semana pela Polícia de Israel, em Jerusalém, depois de usar uma identidade falsa e pretextos fraudulentos para namorar e dormir com mulheres.
Embora Segal se apresentasse como mais secular e solteiro e fizesse promessas de relacionamentos de longo prazo, casamento e constituição de família, ele era na verdade um rabino americano-israelense, casado e com filhos, que trabalhava em uma yeshivá de Jerusalém.
“Jake Segal” é o codinome do Rabino Yosef Paryzer que trabalhou na Yeshivat Ohr Yerushalayim como professor para alunos do primeiro ano.
A yeshivá demitiu imediatamente Paryzer ao ouvir as notícias sobre a “dupla identidade” do rabino e removeu seu perfil de seu site, onde dizia que ele era um ex-aluno da Yeshiváa Darchei Torá de Nova York e da Yeshivá Kodshim de Jerusalém.
Uma mensagem de alerta compartilhada pelas vítimas nas redes sociais afirmava que Paryzer, que também usava o pseudônimo de “Jake Westman”, não dizia que era rabino, mas que trabalhava com cães-guia para cegos.
O comunicado dizia que Paryzer se apresentava como um olê do Brooklyn, sem família em Israel. Ele teria dito às suas vítimas que era secular a moderadamente religioso.
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Várias vítimas compartilharam testemunhos nas redes sociais
A polícia disse ter recolhido o testemunho de cinco vítimas, mas uma mensagem de alerta partilhada pelas vítimas nas redes sociais dizia que ele manteve relacionamentos sérios simultâneos com pelo menos nove mulheres ao longo de pelo menos sete anos.
“Sexo consensual realizado sob falsos pretextos, ou seja, identidade falsa do perpetrador, é um crime legalmente definido como estupro”, dizia a mensagem de advertência da vítima.
A foto do perfil da yeshivá e do perfil de namoro de Paryzer foram publicadas pela polícia na quinta-feira na esperança de que mais vítimas pudessem identificá-lo e entrar em contato com a polícia.
O suspeito está detido pelo menos até segunda-feira.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: Polícia de Israel
Eh muito triste ver que uma pessoa que em teoria eh religiosa e todos pensam que cumpre com as leis da Torah de repente se comporta de maneira promiscua. O que ele fez eh contra a Torah e uma pessoa que eh realmente religiosa nao faria isso. Esse comportamento infelizmente suja o nome dos religiosos, que geralmente tem matrimonios monogamos e segundo as leis da Torah.
Sugiro a proposição de uma lei que foi defendida aqui no Brasil pelo Bolsonaro que eu acho muito, mas muito boa que é a castração química e prisão de pessoas que estupram ou agem como pessoas como este Jake Segal e com o agravante de se esconder debaixo da fé(sendo rabino e ainda por cima dando aulas numa Yeshivá).
Fico com pena da família e dos filhos que vão sofrer o resto de suas vidas por causa de um monstro como este e muitos outros.
Se tem uma coisa que o brasileiro abomina é estupradores e abusadores infantis, para mim e a maioria dos brasileiros seria pena de morte ou prisão longa com castração química no mínimo.