Israelenses vão às urnas para eleições locais
As urnas de votação para as eleições locais foram abertas em 242 autoridades em todo o país, na manhã de terça-feira, numa votação que foi adiada duas vezes desde o início da guerra Israel-Hamas, que começou após o ataque terrorista mortal às comunidades do sul de Israel, em 7 de outubro.
Centenas locais para votação foram instalados em bases militares, nas linhas da frente e até em zonas de combate, algumas das quais abertas na semana passada.
Urnas também foram colocadas em pequenas comunidades com até 350 eleitores e em locais especiais tais como hospitais, lares de idosos e prisões.
A contagem dos votos só começará após o fechamento de todas as urnas, às 22h. Devido ao elevado número de reservistas que servem atualmente durante a guerra, o Ministério do Interior prevê um aumento significativo de envelopes duplos, aproximadamente 400.000 em comparação com 95.000 nas eleições locais anteriores, o que deverá atrasar a publicação dos resultados reais.
A partir do início da contagem dos votos, os resultados serão gradualmente publicados no site do Ministério do Interior, prevendo-se que os resultados finais sejam anunciados no início da próxima semana.
Nas autoridades locais onde nenhum candidato a prefeito obtiver mais de 40% dos votos, um segundo turno será realizado no domingo, 10 de março. Esta data foi antecipada por causa do feriado muçulmano do Ramadã.
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Aproveitando as eleições, o fórum das famílias de desaparecidos e sequestrados mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza realizou uma atividade de sensibilização em 134 locais de votação (tantos quanto o número de reféns) em todo o país sob o título: “Escolhendo os reféns”.
Reuven Yablonka, cujo filho Hanan foi sequestrado para Gaza, em 7 de outubro, de uma festa perto do Kibutz Re’im, disse perto da seção eleitoral em Tel Aviv: “É um dia difícil”.
A família do sequestrado Matan Engrest chegou ao local de votação em Kiryat Bialik, onde ele deveria votar com o aviso de eleitor entregue por correio.
As mães de Daniela Gilboa e Liri Elbag, amigas que serviram juntas, foram raptadas juntas e ainda são cativas em Gaza, chegaram ao local onde deveriam votar. Gilboa disse, “nas eleições de 2024, 134 sequestrados ainda estão em Gaza e não podem votar. Duas das sequestradas são a nossa Daniela e a Liri. Estamos aqui para fazer com que a sua voz seja ouvida e atrelá-lo à causa delas e a todos os sequestrados.’
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e Davar
Foto: FDI