Israel tem 12 mil estudantes estrangeiros
Um estudo recente publicado pelo Council for Higher Education (CHE) em Israel aponta quase 12 mil estudantes internacionais nas escolas e universidades de Israel.
“Aproximadamente 6.000 são estudantes de curta duração que cursam um semestre ou cursos de verão”, de acordo com Marissa Gross Yarm, diretora de assuntos internacionais do CHE. “Temos cerca de 5.000 estudando para graus completos em Israel”. Destes, cerca de 2.000 procuram Israel para seu bacharelado e 1800 buscam seu diploma de mestrado.
A maioria dos estudantes estrangeiros veio dos EUA, Canadá, Alemanha, França, China, Índia e Coréia do Sul, segundo Yarm. Ela também observou um aumento nos estudantes de pós-doutorado vindos da Ásia, China e Índia em particular.
A presidente do Comitê de Planejamento e Orçamento do CHE, Professora Yaffa Zilbershats, disse que o CHE “se comprometeu em tornar Israel um país de destino para excelentes estudantes e pesquisadores de todo o mundo – América do Norte e do Sul, Europa e Ásia”.
A maioria dos estudantes internacionais está matriculada em uma das oito universidades públicas de Israel, no Centro Interdisciplinar (IDC) ou no Jerusalem College of Technology.
Para atrair ainda mais estudantes estrangeiros a estudar em Israel, O CHE lançou recentemente 26 novos programas internacionais de graduação, incluindo STEM, inovação e empreendedorismo e estudos judaicos.
No sentido de estimular as relações internacionais com os estudantes israelenses, o CHE está incentivando as universidades a lançarem cursos em inglês para que estudantes internacionais e israelenses possam estudar juntos.
Um estudo recente do PitchBook revelou que a Universidade de Tel Aviv, a Universidade Hebraica de Jerusalém, o Instituto de Tecnologia Technion – Israel e a Universidade Ben-Gurion do Negev foram classificadas entre os 50 melhores programas de graduação do mundo ” que produzem os maiores empreendedores em capital de risco”.
O estudo foi lançado em comemoração ao Dia Internacional dos Estudantes. O 17 de novembro alude à repressão dos protestos estudantis contra a ocupação nazista da Checoslováquia, realizados entre 28 de outubro e 17 de novembro de 1939, no então Protetorado da Boêmia e Morávia.