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Israel captura comandante naval do Hezbollah

Forças navais israelenses desembarcaram na cidade costeira de Batroun, no norte do Líbano, e capturaram o principal comandante naval do Hezbollah, durante esta madrugada, segundo a mídia árabe e confirmado, mais tarde, por autoridades israelenses, de acordo com o repórter do site Axios, Barak Ravid.

O terrorista capturado, Emad Fadel Amhaz, é um membro sênior do Hezbollah, que faz parte da Marinha libanesa e era responsável pelos ataques navais de drones, de acordo com a TV Al-Hadath.

Amhaz foi preso para ser interrogado sobre as operações navais do Hezbollah, disse Ravid.

Segundo reportagem da TV Kan, 25 soldados das FDI entraram em uma cabana perto da praia e sequestraram Amhaz, que estava hospedado lá sozinho. A cidade libanesa fica a cerca de 140 km da costa israelense e 55 km ao norte de Beirute.

A mídia libanesa informou que as forças de segurança do Líbano estão investigando o incidente, informou a N12.

O jornalista pró-Hezbollah Hassan Illaik disse em uma publicação no X que um grande grupo de soldados israelenses desembarcou na cidade turística e capturou o homem antes de partir em lanchas rápidas. Ele compartilhou imagens de câmeras de segurança que pareciam mostrar soldados andando na rua, dois deles segurando uma pessoa.

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O ministro dos transportes libanês, Ali Hamiye, que representa o Hezbollah no governo do Líbano, disse que o vídeo era preciso, mas não forneceu mais detalhes.

Hasan Illaik, que primeiro relatou o suposto ataque israelense, citou autoridades militares que teriam dito que a operação foi realizada em coordenação com a Marinha alemã operando dentro das forças da UNIFIL, para impedir a interferência da Marinha libanesa.

A UNIFIL negou envolvimento na captura d0 comandante naval do Hezbollah, de acordo com relatos da mídia árabe. O canal saudita Asharq News citou um porta-voz adjunto da força de paz da ONU: “A UNIFIL não tem envolvimento em facilitar nenhum sequestro ou qualquer outra violação da soberania libanesa”.

O porta-voz da ONU também disse que a disseminação de “informações enganosas e rumores infundados é irresponsável e coloca as forças de paz em risco”, de acordo com a TV Asharq.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e The Times of Israel
Foto: Catura de tela e redes sociais

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