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Israel se prepara para retaliar Hezbollah

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu encurtou sua visita aos EUA para retornar a Israel, após a morte de pelo menos 12 crianças em um ataque com mísseis na cidade drusa israelense de Majdal Shams, nas Colinas de Golan, na noite deste sábado.

Logo após o ataque Netanyahu disse que “Israel não ficará quieto após o ataque assassino do Hezbollah, no qual crianças foram mortas”. “Todos os nossos corações se partem diante dessas cenas”, ele acrescentou.

A Casa Branca condenou no sábado o ataque com mísseis à vila drusa, chamando o ataque, que matou 12 crianças e adolescentes em um campo de futebol, de “horrível”. “Nosso apoio à segurança de Israel é firme e inabalável contra todos os grupos terroristas apoiados pelo Irã, incluindo o Hezbollah libanês”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca em um comunicado.

O Hezbollah informou à UNIFIL, a força de manutenção da paz das Nações Unidas no sul do Líbano, que “qualquer ação israelense será recebida com uma resposta firme, mesmo ao custo de iniciar uma guerra em larga escala. Todos devem assumir a responsabilidade”, relataram fontes libanesas na noite de sábado.

As FDI identificaram na noite de sábado o local de lançamento no sul do Líbano de onde o foguete foi disparado e disseram que a barragem de foguetes em Majdal Shams seguiu a eliminação de membros da força de elite Radwan do Hezbollah na cidade de Kfarkela, no sul do Líbano.

“Matamos um agente do Hezbollah e, ​​em resposta, eles mataram crianças. As FDI está preparada para responder”, disse o exército.

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“A partir da análise dos sistemas operacionais das FDI, o lançamento do foguete no centro de Majdal Shams foi realizado de uma área localizada ao norte da vila de Chebaa, no sul do Líbano”, disse o exército em um comunicado. “De acordo com informações de inteligência em posse das FDI, o Hezbollah está por trás do ataque”.

O gabinete do Ministro da Defesa Yoav Gallant declarou no sábado à noite que ele havia decidido sobre uma ação contra o Hezbollah depois que o foguete atingiu Majdal Shams. “Durante uma avaliação da situação, autoridades de segurança apresentaram ao ministro possíveis ações a serem tomadas contra o Hezbollah após o incidente grave. O Ministro Gallant decidiu sobre o curso de ação e instruiu as autoridades de acordo”, disse o gabinete de Gallant.

O governo do Líbano condenou os ataques a civis e pediu o fim das hostilidades em todas as frentes.

O líder espiritual da comunidade drusa, Sheikh Mowafaq Tarif, condenou o ataque com foguetes do Hezbollah. “Estamos em grande choque com o massacre horrível na vila drusa, um ataque terrorista atroz e assassino que atingiu crianças inocentes jogando futebol. A visão dos corpos destroçados das crianças espalhados pela grama é indescritível”, disse ele. “Um país civilizado não pode permitir o dano contínuo aos seus cidadãos e residentes. Esta tem sido a realidade por nove meses nas comunidades do norte. Esta noite, cruzou todas as linhas vermelhas possíveis”.

O Ministro do Exterior israelense, Israel Katz disse, logo após o ataque, que o Hezbollah cruzou todas as linhas vermelhas e seria recebido com uma resposta apropriada. “Estamos nos aproximando do momento de uma guerra em larga escala com o Hezbollah e o Líbano”, disse Katz. “Pagaremos um preço tanto na frente quanto na frente interna, mas até o fim da guerra, Nasrallah e o Hezbollah serão esmagados, e o Líbano sofrerá severamente. Restauraremos a paz e a segurança para as comunidades do norte. Instruí o Ministério do Exterior a se preparar para uma ampla campanha em todo o mundo para ganhar legitimidade para a ação no Líbano.”

Os meios de comunicação como a BBC, The Guardian, Sky News e a France24 se referiram às Colinas de Golan como “território ocupado” por Israel, ao relatar o ataque mortal do Hezbollah em Majdal Shams.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Fotos: Cortesia. Crianças mortas no ataque a Majdal Shams

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