Israel revela documentos sobre Guerra do Yom Kipur
Israel desclassificou (tornou público) esta semana um acervo considerável de documentos e imagens da Guerra do Yom Kipur de 1973, marcando o 50º aniversário do conflito.
Algumas das revelações oferecem informações sobre falhas de inteligência que fizeram desta guerra um dos episódios mais dolorosos da história do país.
O novo site, criado pelo Ministério da Defesa, apresenta cerca de 15.000 fotos, 6.000 documentos, 215 filmes, 170 mapas e 40 gravações em fita.
O ataque às colinas de Golan e à península do Sinai, controladas por Israel, pelos militares sírios e egípcios em 6 de outubro de 1973, foi uma surpresa desagradável para a inteligência superior de Israel e para o alto escalão militar.
Todo o aparato do estado foi tomado por uma complacência quase fatal que acabou com as brilhantes carreiras políticas da primeira-ministra Golda Meir e do ministro da Defesa, Moshe Dayan. Israel neutralizou as duas forças invasoras depois de quase três semanas, com grande custo.
O ministério disse, em comunicado, que o site “foi criado para contar a história de uma geração, para imortalizar a bravura dos combatentes e oferecer uma plataforma oficial para transmitir o legado da guerra às gerações futuras”.
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Um dos documentos apresentados no site é um infame arquivo de inteligência marcado com o número de série 433. Circulado uma hora e meia antes do início da guerra, ele dizia que a inteligência havia “reconhecido sinais” de que o Egito e a Síria estavam planejando “iniciar guerra em um futuro próximo”.
Fatalmente, os autores se recusaram a acreditar na possibilidade de que a decisão de iniciar a guerra já tivesse sido tomada, escrevendo que o Egito e a Síria estavam “conscientes de que não há chance de sucesso em uma guerra”. Os arquivos recém-abertos mostram que, horas antes desse briefing enganoso ser disparado, a inteligência militar recebeu avisos concretos de que a invasão era iminente.
Fonte: Israel Hayom
Foto: GPO
Essa política de inércia, ilusão, acomodação, covardia, engano continua sendo a política dos esquerdistas que não se renderam às evidências da sua fraqueza e vergonhosa subserviência aos terroristas que inundam nessa terra que deveria ser a única pátria judaica.