Israel retira 54 países da “lista vermelha”
Israel cortou drasticamente o número de países “vermelhos” em sua lista de exclusão aérea de 69 para 15, mas destinos importantes como os EUA, Canadá e Reino Unido continuam proibidos.
A decisão foi tomada pelo gabinete do coronavírus em votação por telefone, acatando as recomendações de um comitê do Ministério da Saúde, retirando 54 países da lista de destinos considerados “vermelhos” para os quais se exige autorização especial para ida e volta.
Entre os destinos removidos da lista vermelha estão África, Bélgica, Itália, Irlanda, Alemanha e países escandinavos, que agora passam a ser classificados como países “laranja”, isto é, países que são desaconselhados pelo Ministério as Saúde, mas sem restrições formais.
No entanto, EUA, Reino Unido, Canadá, França, Emirados Árabes Unidos, Suíça, África do Sul, Etiópia, Tanzânia, Nigéria, Hungria, Espanha, Portugal, México e Turquia permanecerão na lista proibida.
Não houve indicação de quando ou se o governo planejava suspender as restrições às demais nações.
O gabinete também aprovou outras restrições ao ensino escolar. Os alunos do ensino fundamental cujo resultado de um colega seja positivo no teste de Covid irão para o ensino ao ar livre ou à distância.
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O Ministério da Saúde anunciou, na terça-feira, a morte de uma mulher por suspeita de infecção pelo Omicron e confirmou mais de 600 casos da nova variante do coronavírus.
A mulher foi vacinada contra COVID-19 e recebeu uma dose de reforço, de acordo com um comunicado do Ministério.
O primeiro-ministro Naftali Bennett anunciou também uma mudança nas regras de quarentena para aqueles expostos a um paciente COVID, dadas as preocupações de que a disseminação do Omicron exigisse que um número cada vez maior de israelenses se isolasse.
De acordo com as novas diretrizes, as pessoas totalmente vacinadas expostas a qualquer variante do coronavírus serão obrigadas a entrar em quarentena apenas até obterem resultados negativos em um teste de PCR. Uma vez liberados, eles não terão permissão para entrar em grandes eventos ou locais com populações de alto risco, como casas de repouso, pelos próximos 10 dias.
Até agora, os israelenses totalmente vacinados só precisavam ficar em quarentena após a exposição a um paciente COVID, se houvesse suspeita de ser Omicron. Indivíduos não vacinados precisarão ficar em quarentena por sete dias com testes no primeiro e no último dia.
Fonte: The Times of Israel
Foto: Marcia Cherman Sasson (Revista Bras.il)
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