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Israel responde, hoje, às acusações de genocídio no TIJ

Israel responderá, esta manhã, às acusações apresentadas pela África do Sul no tribunal superior da ONU de que sua operação militar em Gaza, em resposta ao ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, é uma campanha de genocídio que visa exterminar a população palestina.

A África do Sul, na sua acusação formal, apelou ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) das Nações Unidas para suspender imediatamente as operações militares israelenses em Gaza. As acusações foram veementemente negadas por Israel, marcando um raro caso em que o país recorre a um tribunal internacional para defender a sua reputação.

Autoridades israelenses, reconhecendo a gravidade do caso, optaram por participar no processo, afastando-se da sua posição habitual de boicotar os tribunais internacionais e as investigações da ONU, alegando injustiças e preconceitos percebidos.

Durante as declarações de abertura no TIJ, os advogados sul-africanos afirmaram que a recente guerra em Gaza faz parte de um padrão mais amplo de décadas de opressão israelense contra os palestinos.

O painel de juízes que supervisiona o processo inclui figuras notáveis ​​com origens diversas. A americana Joan Donoghue, reconhecida por proferir decisões livres de influências políticas, faz parte do painel. O alemão Kirill Gevorgian, conhecido por expressar opiniões a favor do Irã, e o juiz libanês Nawaf Salam, que defendeu a inversão do ônus da prova, trazem perspectivas distintas para o caso.

Israel, num movimento que reafirma a seriedade com que encara as alegações, escolheu Aharon Barak, uma figura reverenciada no cenário jurídico do país, para se juntar ao painel internacional. Barak, um sobrevivente do Holocausto, de 87 anos, e ex-presidente do Supremo Tribunal, traz consigo uma vasta experiência jurídica e uma perspectiva pessoal única para as deliberações.

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O painel de 15 juízes do TIJ, nomeado pela Assembleia Geral das Nações Unidas e aprovado pelo Conselho de Segurança, está agora preparado para testemunhar a defesa de Israel à medida que os procedimentos legais prosseguem.

Espera-se que o tribunal decida sobre possíveis medidas de emergência ainda este mês, mas não se pronunciará nesse momento sobre as alegações de genocídio, visto que esses processos costumam levar anos.

As decisões do TIJ são definitivas e sem recurso, mas o tribunal não tem forma de aplicá-las.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel e i24NEWS
Foto: Tribunal Internacional de Justiça

5 comentários sobre “Israel responde, hoje, às acusações de genocídio no TIJ

  • Maria Nazinha Assunção da Silva

    Que que o Eterno todo poderoso Senhor dos exércitos, o justo seja o principal juiz por Israel

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  • JOSE COSME BATISTA DA SILVA

    Que absurdo, o mundo contra Israel, porque não julgam a invasão da Rússia contra a ucrânia?
    Israel foi atacado covardemente e cidadãos Israelenses e de outras nações foram mortos impiedosamente, tem os reféns que não foram libertados, não importa que haja tribunal, pois a ONU e este Tribunal Internacional é a mesma cúpula da ONU, sempre contra Israel em todos os aspectos, que eles possam ver as atrocidades que o grupo terrorista do Hamas cometeram em 07 de outubro de 2023, Israel tem o direito de se defender, se quisesse cometer genocídio já teria acabado com Gaza a muito tempo, Israel quer os seus reféns de volta e a completa destruição de todos os terroristas do Hamas, principalmente os seu Lideres que ficam em suas mansões desfrutando do dinheiro da ajuda humanitária que seria para o povo palestino, Gaza não será a mesma, creio que após o fim do Hamas o povo terá uma vida mais digna, mesmo aqueles que querem o fim de Israel, que Deus todo poderoso faça sim justiça para com o seu povo, pois não existe justiça entre os homens.

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  • Beatriz R. Teruszkin bielivros@gmail.com

    Acusação absurda contra Israel !

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