Israel rejeita apelo de levantar sanções contra AP
O ministro do Exterior, Eli Cohen, rejeitou um pedido de dezenas de países para que Israel encerre as medidas punitivas aplicadas contra a Autoridade Palestina devido à pressão de Ramallah por uma investigação na Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Cohen pediu à comunidade internacional para agir contra o incitamento palestino, que ele disse encorajar o terrorismo.
“Declarações e assinaturas sem sentido não nos impedirão de tomar as decisões corretas que protegerão nossos cidadãos e garantirão nosso futuro”, disse Cohen em um comunicado em Davos, na Suíça, onde participa da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial.
No final do mês passado, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução promovida pelos palestinos solicitando que a CIJ opinasse sobre o conflito israelense-palestino, a “anexação” israelense e o “status legal da ocupação”.
Depois que a resolução foi aprovada, Israel impôs uma série de sanções à Autoridade Palestina e a seus dirigentes.
Uma carta divulgada nesta segunda-feira por 90 países pediu a Israel que reverta imediatamente as medidas punitivas. Ela foi assinado por representantes de nações árabes e dos 57 membros da Organização de Cooperação Islâmica junto com outros 37 países, entre eles o Brasil.
“O interesse de todos os países do mundo deve ser parar o incitamento da Autoridade Palestina, que encoraja o terrorismo e paga terroristas que matam judeus”, disse Cohen. “O Estado de Israel está comprometido em primeiro lugar com a segurança de Israel”.
A Assembleia Geral da ONU, com 193 membros, aprovou por 87 a 26 com 53 abstenções, em 30 de dezembro, a resolução da CIJ pedindo uma investigação sobre Israel. Os palestinos comemoraram a aprovação da resolução como uma “vitória diplomática”.
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Entre as medidas retaliatórias aprovadas pelo governo israelense estão a apreensão de US$ 39 milhões em impostos arrecadados por Israel em nome da Autoridade Palestina e seu direcionamento para as vítimas israelenses do terrorismo palestino; dedução das receitas para compensar os pagamentos de estipêndios que a Autoridade Palestina faz a terroristas palestinos, atacantes, prisioneiros de segurança e suas famílias; congelamento das construções palestinas em grande parte da Samaria e Judeia e cancelamento de alguns benefícios VIPs de autoridades palestinas.
A medida reflete a linha dura que o novo governo está adotando em relação aos palestinos, em um momento de aumento da violência região da Samaria e Judeia e com as negociações de paz uma memória distante.
A CIJ, também conhecida como Tribunal Mundial, é o principal tribunal da ONU para mediar disputas entre países. Suas decisões têm peso legal e influenciam a opinião pública, mas não há nenhum mecanismo para sua execução. O tribunal é separado do Tribunal Penal Internacional, que também fica em Haia.
O tribunal emitiu pela última vez uma opinião consultiva sobre o conflito israelense-palestino em 2004, quando a Assembleia Geral pediu que se pronunciasse sobre a legalidade da barreira de segurança que Israel construiu ao longo de grande parte da Samaria e Judeia.
Israel classificou a resolução do mês passado como tendenciosa e desdenhosa das preocupações de segurança israelenses.
Também na terça-feira, Cohen se encontrou com ministro do exterior suíço, Ignazio Cassis, dizendo-lhe: “Esperamos uma conduta justa do Conselho de Segurança da ONU em relação a Israel durante o mandato da Suíça no Conselho”.
Em junho passado, a ONU elegeu a Suíça um membro não permanente do Conselho de Segurança de alto nível.
Cohen enfatizou a Cassis a “grande importância de uma conduta equilibrada e justa por parte do Conselho de Segurança, especialmente no contexto do que está acontecendo no Oriente Médio” e disse que Israel “apreciará a conduta construtiva da Suíça durante seu mandato no Conselho”.
Fontes: The Times of Israel
Fotos: Wikimedia Commons e Flickr
Finalmente temos um governo firme, forte que me representa!
Mais uma vez a maioria dos membros da ONU querendo prejudicar o povo de Israel, porque o presidente da Palestina não renuncia o seu cargo vitalício e faz eleições com pessoas que querem o bem do seu povo, apoiar o terrorismo só vai trazer consequências graves para sua população e Israel não pode ceder um milímetro com os grupos terroristas, a autoridade Palestina sempre quiz o mal do povo de Israel desde seu antigo intercessor que foi bajulado por vários países contra Israel, infelizmente os Árabes e Palestinos da faixa de Gaza sofrem pelas atitudes dos seus dirigentes, pois não almejam a paz, mas sim a guerra e induzem o povo a isto, creio que já está na hora do próprio povo dar um basta, pois temos certeza que muitos palestinos dependem de Israel para sua sobrevivência em todos o setores, não só os palestinos, mas vários países do mundo precisam dos avanços tecnológicos de Israel, faz 70 anos que o povo de Deus sempre prosperam e muito antes da fundação do Estado de Israel.
A maxima da saudosa GOLDA MEIR continua :
NAO TEMOS EM QUEM CONFIAR.
ou NAO TEMOS COM QUEM CONVERSAR.