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Israel nega trégua como parte do acordo por reféns

Uma pausa nos combates na Faixa de Gaza entrará em vigor às 11h de segunda-feira, como parte de um acordo para libertar reféns israelenses, disse um funcionário do Hamas ao jornal jordaniano Al Ghad. Uma autoridade israelense negou a reportagem, dizendo que tal acordo não existia.

Apesar das negações oficiais, o Gabinete de Guerra foi atualizado com um documento do Catar no qual, pela primeira vez, o Hamas demonstrou vontade de um acordo significativo.

As autoridades israelenses acreditam que o Hamas, percebendo que as FDI não se retirariam do Hospital Al Shifa, apesar das exigências do grupo terrorista, não teve outra escolha senão continuar as negociações.

De acordo com mediadores do Catar, o Hamas disse que poderia libertar um grupo de 50 reféns na primeira fase em troca de uma pausa de quatro a cinco dias nos combates, a libertação de cerca de 150 crianças e mulheres palestinas presas em Israel e a entrada de combustível em Gaza.

No entanto, o Hamas esclareceu que não sabe o paradeiro de todas as crianças e mães raptadas e que precisaria reuni-las durante os primeiros dias da trégua, desde que Israel se abstenha de ataques aéreos.

Além disso, o Hamas disse que poderia aumentar o número de reféns libertados, desde que consiga localizá-los em Gaza durante a trégua.

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Os negociadores de Israel declararam que se mais 20 a 25 reféns fossem acrescentados aos 50 inicialmente libertados, isso permitiria a libertação de todas as famílias, incluindo crianças, mães e mulheres idosas.

Uma fonte política disse que “nosso interesse é fazer com que o Hamas aprecie a paz que proporcionamos para libertar o maior número possível de prisioneiros. O Hamas também entende que após a pausa, os combates serão retomados”.

Assim que Israel informar o Catar da sua resposta à oferta, o Catar terá de negociar com o Hamas para finalizar acordos e detalhes. As autoridades israelenses acreditam que os processos de aprovação necessários no Gabinete de guerra, no Gabinete ampliado e no governo pleno, que tem autoridade exclusiva sobre a libertação de prisioneiros, poderiam ser concluídos dentro de 72 horas.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Wikimedia Commons

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