Israel enfrenta escassez de medicamentos
A Associação de Farmacêuticos de Israel alertou para uma grave escassez de medicamentos, em uma carta enviada ao Ministro da Saúde Nitzan Horowitz e ao Diretor do Ministério da Saúde, Prof. Nachman Ash na segunda-feira.
Entre eles está a ritalina, medicamentos usados para o tratamento de problemas cardíacos e dos vasos sanguíneos e medicamentos para o tratamento de problemas de pele.
A Associação alegou que a escassez de medicamentos não está sendo gerenciada adequadamente pelos órgãos governamentais, em particular pelo Ministério da Saúde.
“A qualquer momento, haverá falta de remédios em Israel. Durante os últimos dois anos e nos últimos meses, em particular, o fenômeno da escassez se intensificou”, disse o presidente da Associação, David Pepo, no comunicado.
“A escassez é compreensível devido a várias razões: COVID-19, a guerra na Ucrânia, a crise global de emprego e a crise econômica”, explicou Pepo.
“A estes, deve-se adicionar graves intercorrências que ocorrem nos sistemas de distribuição de medicamentos dentro de Israel, que são justificadas pela falta de pessoal, mau funcionamento, altos custos de distribuição e muitas outras explicações de vários tipos”, disse Pepo.
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Apesar de vários problemas, a demanda por medicamentos é estável e a falta de um determinado medicamento também afeta os estoques de substitutos genéricos para o mesmo medicamento, que também se esgotam imediatamente, como Clonex, Paracetamol, Muscol, Nexin, Etofen e Strepsils.
“Os pacientes são os mais prejudicados, e danos financeiros são causados como resultado da escassez”, disse Pepo.
“Não há dúvida de que sem a intervenção imediata do Ministério da Saúde junto aos fornecedores e distribuidores para formular soluções, e no contexto da situação económica mundial, é inevitável que o fenômeno só se agrave”, afirmaram os farmacêuticos.
Fonte: The Jerusalem Post
Foto: Canva