Israel é primeiro lugar em Qualidade de Vida Digital
A quarta edição anual do Índice de Qualidade de Vida Digital colocou Israel no topo de sua lista, superando 116 outros países e ultrapassando a Dinamarca, após dois anos de liderança.
O relatório é realizado considerando cinco “pilares fundamentais do bem-estar digital”: qualidade da internet, governo eletrônico, infraestrutura eletrônica, acessibilidade da internet e segurança eletrônica.
Desde o ano passado, a velocidade da internet móvel em Israel melhorou 30% (12,2 Mbps), e a velocidade da banda larga fixa cresceu 15,8% (23,3 Mbps).
A internet móvel de Israel é a mais acessível do mundo: os moradores podem comprar 1 GB de internet móvel em Israel por centavos, 58 vezes menos do que nos Estados Unidos.
No ano passado, a internet móvel mais acessível do mundo pertencia à Dinamarca, mas na edição deste ano, o país caiu para o 9º lugar.
A qualidade da internet de Israel, sinalizada por sua velocidade, estabilidade e crescimento, ocupa a 21ª posição no mundo e é 31% melhor que a média global. A pior pontuação de Israel dos cinco pilares vem no governo eletrônico, onde ocupa o 33º lugar. A infraestrutura eletrônica e a segurança eletrônica ocupam a 28ª e a 32ª posições, respectivamente. Sua pontuação alta esmagadora em acessibilidade ajudou a alcançar o topo da classificação geral, apesar de seu desempenho modesto em outros pilares.
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As taxas de inflação globais deste ano fizeram com que a internet de banda larga fixa se tornasse menos acessível em todo o mundo pelo segundo ano consecutivo. Isso pode ter efeitos devastadores em países com uma grande desigualdade econômica entre seus cidadãos, e a inflação atual está pressionando as famílias de baixa renda que precisam de internet.
Apesar disso, Israel pode se gabar da internet mais acessível do mundo e ocupa a posição de liderança em toda a Ásia.
“Enquanto os países com uma forte qualidade de vida digital tendem a ser os de economias avançadas, nosso estudo global descobriu que o dinheiro nem sempre compra a felicidade digital”, explica Gabriele Racaityte-Krasauske, chefe de relações públicas da Surfshark.
“É por isso que, pelo quarto ano consecutivo, continuamos analisando a Qualidade de Vida Digital para ver como as diferentes nações continuam fornecendo as necessidades digitais básicas para seus cidadãos”, destacou. “Mais importante, nossa pesquisa procura mostrar o quadro completo da exclusão digital global que milhões de pessoas estão sofrendo”.
Sete dos 10 principais países com uma alta pontuação de Qualidade de Vida Digital estão localizados na Europa. Israel é seguido pela Dinamarca, Alemanha, França e Suécia. A Grã-Bretanha ficou em 9º lugar e os Estados Unidos em 12º.
O Brasil foi classificado em 53º lugar (o quarto na América do Sul, depois de Uruguai, Argentina e Chile), subindo três posições em relação ao ano anterior. Foi 7º em acessibilidade da internet, 33º em qualidade da internet, 62º em infraestrutura eletrônica, 78º em segurança eletrônica e 30º em governo eletrônico (a frente de Israel, 30º).
O Índice de Qualidade de Vida Digital é baseado nas informações de código aberto das Nações Unidas, Banco Mundial, Freedom House, União Internacional de Comunicações e outras fontes. Este ano, o relatório inclui mais sete países, a maioria africanos.
Fonte: Calcalist
Foto: Canva
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