Israel e AP renovam promessa de conter violência
As delegações da Autoridade Palestina e de Israel se reuniram, novamente, neste domingo, para uma cúpula regional, no Egito, onde se comprometeram a diminuir as tensões, dias antes do início do mês sagrado muçulmano do Ramadã.
A reunião de domingo, da qual também participaram as delegações dos Estados Unidos, Jordânia e Egito foi uma continuação de uma reunião semelhante realizada em Aqaba, na Jordânia, no mês passado – o primeiro encontro de alto nível de líderes israelenses e palestinos, em anos. Os lados também concordaram em se encontrar pela terceira vez no próximo mês, no Sinai.
Ao contrário dos relatos de que a delegação israelense teria saído da cúpula após um ataque terrorista, em Huwara, onde um israelense ficou gravemente ferido, as autoridades israelenses disseram que a conferência foi realizada em uma “atmosfera positiva”.
Como fizeram após a reunião de Aqaba, as partes emitiram um comunicado conjunto, no qual se comprometeram com a “prevenção de mais violência”.
O comunicado destacou o “direito legal” da Autoridade Palestina de exercer sua responsabilidade de segurança na Área A.
Esse território com contiguidade predominantemente palestina representa cerca de 20% da região da Samaria e Judeia e foi colocado sob segurança da AP e controle civil no Acordo de Oslo II, de 1995.
No entanto, as FDI entram regularmente na Área A e tais incursões aumentaram significativamente no ano passado.
Na cúpula regional anterior, em Aqaba, Israel pediu a AP para fazer mais para recuperar o controle sobre o norte da região, dizendo que quanto mais a AP agir contra grupos armados na região, menos as FDI terão que entrar na Área A.
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A AP respondeu que os ataques das FDI prejudicam ainda mais sua legitimidade. Embora a repressão aos grupos armados seja do interesse da AP, já que muitos deles se opõem ao seu governo, a AP argumentou que cooperar com Israel nesta frente sem medidas paralelas de Israel para aumentar a soberania palestina apenas a enfraquece ainda mais aos olhos do público palestino, que criticou fortemente a cúpula de domingo com o governo de Netanyahu.
Apesar da afirmação de Israel na cúpula de Aqaba de que as forças de segurança da AP desempenham um papel mais ativo na região, a questão não foi incluída no comunicado conjunto emitido após a reunião. A decisão de incluí-lo no comunicado após a cúpula de Sharm el-Sheikh indicou um certo avanço na questão.
“Os dois lados reafirmaram seu compromisso inabalável com todos os acordos anteriores entre eles, em particular, o direito legal da Autoridade Nacional Palestina de realizar as responsabilidades de segurança na Área A, segundo os acordos existentes, e trabalharão juntos para alcançar este objetivo”, afirmou o comunicado de Sharm el-Sheikh. Segundo analistas, a declaração coloca o ônus sobre a Autoridade Palestina de agir na Área A, ao mesmo tempo em que sutilmente reconhece, por omissão, que Israel não tem o direito legal de operar lá.
O Gabinete do Primeiro-Ministro emitiu um comunicado, após a cúpula de domingo, dizendo que a delegação israelense “enfatizou que, para evitar uma escalada durante o Ramadã e depois, as partes devem agir de forma decisiva contra o terrorismo sem compromisso”.
O comunicado conjunto disse que Israel e a AP também concordaram em estabelecer um “mecanismo para conter e combater a violência, incitação e declarações e ações inflamatórias”, que apresentará aos outros países participantes de Sharm el-Sheikh, quando os lados se reunirem novamente para uma terceira sessão na cidade de Sinai, no mês que vem.
Israel e a AP também concordaram em estabelecer um mecanismo para melhorar as condições econômicas do povo palestino, bem como a situação financeira da AP, que se encontra sem dinheiro. Esse mecanismo também será reportará aos representantes dos EUA, Egito e Jordânia na reunião de acompanhamento de abril.
O comunicado não deu mais detalhes sobre a natureza dos “mecanismos”, mas um alto funcionário do governo dos EUA disse que uma série de medidas destinadas a melhorar a “viabilidade financeira” da AP foram discutidas, além de várias outras medidas com o objetivo de aumentar a presença de segurança da AP na área da Samaria e Judeia.
O comunicado reiterou os acordos alcançados na reunião de Aqaba, incluindo o compromisso de ambas as partes de abster-se de medidas unilaterais por três a seis meses. Para Israel, isso significa não avançar nos planos de construções por quatro meses e não avançar na legalização dos postos avançados da Samaria e Judeia por seis meses.
Esses compromissos foram rapidamente descartados após a cúpula do mês passado por Netanyahu, que observou que o órgão do Ministério da Defesa que autoriza as construções na região se reúne apenas trimestralmente de qualquer maneira.
As medidas unilaterais das quais a Autoridade Palestina deve se abster não foram especificadas em nenhum dos comunicados, mas um funcionário israelense disse ao The Times of Israel no início deste mês que elas incluem iniciativas visando Israel em arenas internacionais como as Nações Unidas e o Tribunal Penal Internacional.
Também foi reiterado no comunicado o compromisso de manter o status quo nos locais sagrados de Jerusalém, que incluía um novo aviso no qual Israel e a Autoridade Palestina concordam em “impedir ativamente quaisquer ações que possam perturbar a santidade desses locais, durante o próximo mês sagrado do Ramadã, que, neste ano, coincide com a Páscoa e o Pessach”.
Fonte: The Times of Israel
Fotos: Canva
Pesquisa realizada por Regatim, e publicada o ano passada: Como o Supremo Tribunal, e o presidente do tribunal Dorit Beinisch em particular, é tendencioso para a esquerda. Algumas descobertas:
O governo levou uma média de apenas 25 dias para responder às petições de esquerda contra a construção judaica e 88 dias para responder às petições contra a construção árabe. Em um caso, o governo recebeu mais de 20 meses para responder a um caso antiárabe; sem isso, a média é de 39 dias – ainda 1,6 vezes mais do que nas petições de esquerda contra a construção judaica.
Dez ordens de restrição provisórias foram solicitadas contra a construção judaica – e o Tribunal obedeceu nove vezes, ou 90 por cento. Os nacionalistas pediram ordens semelhantes 12 vezes – e o Tribunal não ordenou nem uma.
Da mesma forma, ordens judiciais de Nisi foram emitidas em 35% dos casos de esquerda e em nenhuma das petições nacionalistas.
O número médio de dias antes da realização da primeira sessão em uma petição de esquerda foi de 177 dias – em comparação com 389 dias, mais que o dobro, para processos nacionalistas.
O número médio de sessões judiciais realizadas para petições de esquerda foi de 1,9, em comparação com 0,5 para processos nacionalistas.
Então talvez 3 juízes de kipá, com o poder de veto dos atuais juízes, talvez não sejam suficientes.
E acho que você deveria saber que o nível educacional laico das meninas harediot é excelente, em contraste com o decadente sistema de ensino laico israelense não religioso.
Essas reuniões são inúteis porque a palavra de terroristas que pagam para matar não vale nada, e esse filme estamos cansados de ver! E pior é que o lado Israelense demonstra sucumbir à exigência de congelar as construções na Área C da Judeia e Samaria totalmente administrada por Israel mas não denunciou o novo bairro palestino no coração da Terra de Israel, um ponto estratégico de onde partem muitos ataques terroristas, e destinado exclusivamente aos terroristas com as mãos sujas de sangue judeu!