Israel divulga lista vermelha de países. Brasil fora
Nesta quarta-feira, o governo voltou a divulgar sua “lista vermelha”. Segundo a lista, os israelenses devem evitar viajar para Bielorrússia, Moldávia, Romênia, Rússia e Turquia devido aos altos níveis de COVID-19, o que significa que os israelenses têm que receber permissão especial para viajar até eles ou retornar.
Ao mesmo tempo, o ministério adicionou mais países à lista “amarela”, uma lista de países em que o ministério acredita que há chances de contrair o coronavírus. Essa lista agora inclui Áustria, Uruguai, Bahrein, Hong Kong, Taiwan, Nova Zelândia, China, República Tcheca, Chipre, Emirados Árabes Unidos, Itália, Malta, Portugal, França e Kosovo.
Israel pode começar a permitir a entrada no país de turistas vacinados, no início de novembro. O plano poderia excluir, inicialmente, americanos, canadenses e britânicos devido à ausência de acordos para reconhecer certificados de vacinação.
Os turistas foram, na prática, proibidos de entrar em Israel desde o início da pandemia do coronavírus em março do ano passado. Pelas regras atuais, os turistas só começaram a chegar, em maio, em grupos organizados, embora em número muito pequeno. Além disso, parentes de primeiro grau de cidadãos ou residentes israelenses podem solicitar autorizações para viajar ao país.
De acordo com relatos da mídia israelense, na primeira fase da permissão de entrada de turistas individuais, a partir de 1º de novembro, o governo vai autorizar viajantes de aproximadamente 40 países com os quais Israel tem um acordo recíproco de reconhecimento de certificados de vacinação.
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Israel ainda não tem acordos para reconhecer as vacinas da maioria dos países, incluindo os EUA, Reino Unido e Canadá, potencialmente dificultando a entrada de turistas desses países.
Os relatórios afirmam que os turistas estrangeiros precisam ter recebido uma segunda ou terceira dose da vacina nos últimos seis meses, de acordo com os requisitos para serem considerados totalmente vacinados em Israel. Muitos países ainda não implementaram um programa de reforço, o que pode complicar a situação para os turistas estrangeiros.
O site Globes relatou que se esperava que os turistas vacinados em Nova York e na Califórnia tivessem permissão para entrar em um futuro próximo. A reportagem não esclareceu por que esses dois estados foram escolhidos ou qual regra poderia ter sido aplicada.
Segundo o Globes as vacinas reconhecidas pela OMS seriam aceitas pelas autoridades israelenses, o que significa que as vacinas chinesas, usadas em muitos países, incluindo os Emirados Árabes Unidos, seriam permitidas, mas a vacina russa Sputnik V não.
A matéria diz que turistas vacinados de todo o mundo podem entrar em Israel a partir de 21 de novembro.
Além disso, o Ministério do Turismo está elaborando planos para que grupos de turismo vacinados entrem em Israel, mesmo que não cumpram os requisitos para a última data da vacina. Nestas condições, cerca de 1.000 turistas teriam permissão para entrar em Israel por dia, mas precisariam fazer testes rápidos de antígeno na entrada de locais turísticos.
De qualquer forma, todos os viajantes para Israel devem fazer um teste PCR até 72 horas antes de sua partida e devem fazer um segundo teste quando aterrissarem no Aeroporto Ben Gurion. Os passageiros vacinados devem permanecer em quarentena por 24 horas ou até que recebam um resultado negativo do teste. Os que não forem vacinados devem permanecer em quarentena por 14 dias, podendo ser abreviada para sete dias com dois testes negativos, na chegada e no sétimo dia.
Fontes: The Times of Israel e The Jerusalem Post
Foto: Marcia Cherman Sasson (Revista Bras.il)
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