Israel deve eliminar restrições de reuniões ao ar livre
O primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, decidiram na noite de quarta-feira descartar algumas restrições às reuniões ao ar livre, enquanto se aguarda a aprovação do Gabinete do Coronavirus.
A partir de sexta-feira, os eventos ao ar livre não serão mais limitados a 5.000 participantes, mas serão realizados de acordo com os regulamentos do Passaporte Verde, exigindo comprovante de vacinação ou de testes negativos para COVID-19.
A decisão será levada aos membros do Gabinete do Coronavirus para aprovação em votação por telefone.
A ação acelerada foi promovida pelo Ministro da Cultura, Chili Tropper, e foi aprovada por especialistas em saúde após uma queda consistente no número de infecções diárias por COVID.
A decisão de Bennett veio dias depois que o Gabinete decidiu permitir que turistas vacinados entrem no país a partir de 1º de novembro, se suas vacinas forem reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, e permitir que turistas vacinados com as vacinas russas do Sputnik V entrem a partir de 15 de novembro.
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O primeiro-ministro também deu início a uma revisão da decisão de especialistas médicos do FDA a favor da vacinação de crianças de cinco a 11 anos.
Israel espera um processo rápido de aprovação, com a campanha de vacinação prevista para ser lançada no final de novembro, dependendo da aprovação das autoridades de saúde.
As deliberações devem ser realizadas de forma pública, permitindo perguntas aos especialistas em saúde, na esperança de que as preocupações sobre os efeitos adversos das vacinas sejam resolvidas e que os pais optem por vacinar seus filhos e prevenir doenças.
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