Israel começa a usar a vacina da AstraZeneca

Israel começará a oferecer a vacina AstraZeneca nos próximos dias, disse o comissário do coronavírus Salman Zarka. Ela também será usada como dose de reforço para pessoas que não podem receber uma vacina de mRNA, disse ele.

“Nossa diretriz será que o médico da pessoa decidirá quando é apropriado usar essa vacina e não as vacinas Pfizer ou Moderna [mRNA] que temos usado em Israel”, disse Zarka.

Um estoque de vacinas da AstraZeneca já está no país e serão entregues aos profissionais de saúde nos próximos dias, afirmou.

“Em geral, essa vacina é para quem experimentou efeitos colaterais, mesmo que não intensos, e por isso houve uma decisão médica de não dar a terceira dose da Moderna ou Pfizer para que possam se proteger, recebendo a vacina da AstraZeneca”, ele adicionou.

A vacina da AstraZeneca é baseada em uma tecnologia diferente da Pfizer e Moderna, que são vacinas de RNA mensageiro. A AstraZeneca usa um vírus animal enfraquecido como vetor viral e contém a proteína spike do coronavírus para que as células do corpo sejam capazes de reconhecê-lo e produzir anticorpos.

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Ela recebeu aprovação de emergência da Agência Europeia de Medicamentos e outros órgãos de saúde, mas não da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA.

Também na segunda-feira, um dia após o início da implementação do esquema da Classe Verde , o número de alunos isolados após serem expostos a um portador de coronavírus verificado não diminuiu, mas aumentou ligeiramente, informou o Ministério da Saúde.

Até a manhã de domingo, havia cerca de 72.000 alunos em quarentena por esse motivo, além de 14.000 infectados com a doença. Cerca de 24 horas depois, o relatório do ministério mostrou que os respectivos números eram 75.000 e 13.000. O número de alunos em quarentena deve diminuir nos próximos dias, disse o ministério.

Foto: Johaehn (Pixabay)
Fonte: The Jerusalem Post