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Israel apresenta novo plano para combater o vírus

Israel elaborou um novo plano para controlar a segunda onda do COVID-19, que dá mais poder ao Exército e propõe outra estratégia para evitar o contágio, quando alguns hospitais começam a ficar saturados com os pacientes.

O novo coordenador nacional da pandemia, Ronni Gamzu, apresentou um plano nacional chamado “Escudo de Israel”, que dará controle ao Exército em tarefas como rastrear as cadeias de infecções.

O Exército “tem capacidade” e tecnologias para conter a transmissão de infecções, disse Gamzu em uma entrevista coletiva na qual garantiu que esse elemento é essencial para retardar a propagação do vírus.

O plano também planeja aumentar o número de testes e controles para evitar que Israel imponha medidas restritivas mais duras e um fechamento total, algo que o governo tentou evitar até agora, apesar do alto número de infecções diárias.

“Limitaremos as restrições o máximo possível”, disse ele, prometendo reverter o crescente descontentamento da população com a administração do governo sobre a pandemia.

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Gamzu também insistiu na necessidade de usar uma máscara, que 70% dos israelenses já usam, mas que “ainda não é suficiente”.

Tudo isso ocorre enquanto Israel continua em uma segunda onda de coronavírus, mais forte que a primeira, que aprofundou os danos à sua economia, registrando desemprego de 21% e mais de 850.000 pessoas sem trabalhar.

A situação aumentou a agitação popular e levou a grandes protestos contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Ele garantiu hoje que o sistema de saúde ainda tem capacidade de lidar com o surto, mas alertou que, se a tendência continuar a aumentar, será alcançado um ponto em que os hospitais não poderão receber mais pacientes.

Segundo a Ynet digital, quatro centros hospitalares já excederam seus limites.

O Hospital Hadassah em Jerusalém tem 164% de ocupação em suas salas de coronavírus e teve que começar a enviar pacientes para outros centros de saúde.

Fonte: Agência EFE

Foto: TaBaZzz (via Wikimedia Commons)

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