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Ismail Haniyeh, líder do Hamas, é eliminado

O Hamas anunciou, na manhã desta quarta-feira, que o líder da organização terrorista, Ismail Haniyeh, foi eliminado na capital iraniana, Teerã.

Mais cedo, meios de comunicação no Irã, citando a Guarda Revolucionária, relataram que Haniyeh e um de seus guarda-costas foram mortos em um ataque à casa onde estavam hospedados em Teerã.

Haniyeh estava em Teerã para participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, que ocorreu na terça-feira. Durante a visita a Teerã, Haniyeh se encontrou com o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, entre outros.

A Press TV, que noticiou a morte, é uma rede de notícias estatal iraniana que transmite em inglês e francês, de propriedade da Islamic Republic of Iran Broadcasting, a única organização legalmente autorizada a transmitir programas de rádio e TV no Irã.

Pouco depois de a TV anunciar a morte de Haniyeh, o Hamas emitiu uma declaração afirmando que “o movimento Hamas lamenta os membros da nossa grande nação palestina, a nação árabe e islâmica, e todas as pessoas livres do mundo. O líder, o irmão, o mártir, o guerreiro Ismail Haniyeh, o líder do movimento, morreu em consequência de um traiçoeiro ataque sionista ao seu local de residência em Teerã, após participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano”.

Ao contrário do Hamas, a Guarda Revolucionária Iraniana não acusou Israel pela eliminação. “Estamos investigando o escopo da eliminação de Haniyeh em Teerã e anunciaremos os resultados da investigação mais tarde”.

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Israel não fez comentários até agora.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, condenou em uma declaração oficial dizendo, “um ato covarde e um desenvolvimento perigoso.” O alto funcionário do Hamas, Musa Abu Marzouk, expressou-se de forma semelhante, “um ato covarde e não passará despercebido.”

Após o anúncio da morte do líder terrorista palestino, em dezenas de cidades palestinas na Samaria e Judeia os alto-falantes das mesquitas começaram a divulgar orações e pedidos de vingança,

Informações militares indicam que nas maiores cidades, como Rammallah, Jenin e Nablus, líderes religiosos usam os alto-falantes pedindo para à população: “Rebelem-se! Usem a violência! Busquem a justiça! Ataquem o inimigo em toda e qualquer possibilidade ou local!”

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News, Rhe Yeshiva World e Zê Má Yêsh
Foto: Wikimedia Commons

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