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Irã prepara ataque contra Israel

O Irã planeja atacar Israel “imediatamente” com mísseis balísticos – mísseis que seguem uma trajetória pré-determinada – disse um alto funcionário não identificado da Casa Branca à mídia israelense e norte-americana.

“Estamos apoiando ativamente os preparativos defensivos de Israel contra esse ataque. Um ataque militar direto do Irã a Israel teria consequências sérias para o Irã”, disse ele.

As forças israelenses já se preparam para uma resposta do regime iraniano, que financia o Hezbollah, após invasão do Exército de Israel ao Líbano.

A ofensiva, caso aconteça, será a primeira resposta do Irã desde a escalada nos conflitos entre Israel e a organização terrorista Hezbollah que, embora atue no Líbano, é financiada pelo regime iraniano.

Segundo disse uma das fontes à agência de notícias Associated Press, Washington promete “consequências severas” a um eventual ataque iraniano.

Os EUA, em paralelo, estão ajudando Israel a se preparar para a ofensiva de Teerã, disse ainda o funcionário do departamento. Um porta-voz das Forças Armadas israelenses afirmou que Israel já esperava uma resposta do Irã e disse que o país está preparado “para qualquer ameaça”.

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Soldados de Israel e terroristas do Hezbollah travaram nesta terça-feira o primeiro combate direto desde o início da guerra na Faixa de Gaza. O embate aconteceu em um dos vilarejos do sul do Líbano onde o Exército de Israel faz incursões por terra.

Na segunda-feira, as FDI anunciaram que invadiram o território libanês para operações pontuais e limitadas contra bases do Hezbollah.

O porta-voz das FDI em árabe, Avichay Adraee, enviou uma ordem a residentes de mais de 20 cidades do sul do Líbano para que saiam imediatamente de suas casas “para a sua própria segurança”.

A ordem é para que os civis se desloquem para a margem norte do rio Awali, cuja saída para o mar fica praticamente no meio do caminho entre a fronteira com Israel e Beirute. Segundo Israel, o Hezbollah tem usado infraestrutura civil e residentes do sul como escudo humano.

O Hezbollah reagiu à incursão terrestre israelense com disparo de mísseis contra Tel Aviv, entre outras localidades, direcionados a instalações do serviço secreto do país, o Mossad. A milícia Houthi, financiada pelo Irã e que atua no Iêmen, também afirmou ter disparado foguetes em direção ao território israelense.

O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas. Israel vinha respondendo e repelindo os ataques.

A tensão na região escalou nos últimos dias, com bombardeios de Israel contra alvos do Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo terrorista, Hassan Nasrallah.

A operação terrestre de Israel no Líbano já era esperada. Nesta terça-feira, moradores libaneses na região de fronteira relataram intenso bombardeio, além da presença de helicópteros e drones na área.

Israel disse que estava fazendo “ataques precisos” contra alvos do Hezbollah que apresentavam uma ameaça imediata ao território israelense. Toda a operação tem o apoio de artilharia e da Força Aérea.

“Essas operações foram aprovadas e realizadas de acordo com a decisão do escalão político. A Operação ‘Flechas do Norte’ continuará de acordo com a avaliação da situação e em paralelo ao combate em Gaza e em outras frentes”, afirmaram os militares israelenses.

O objetivo da operação é garantir que moradores da região norte do país possam voltar para casa. Essas pessoas deixaram a área por causa de ataques constantes do Hezbollah.

Logo após o início da operação, o Hezbollah lançou pelo menos 10 foguetes contra Israel. Parte dos artefatos foi abatida, enquanto os demais caíram em áreas abertas. Não há informações sobre estragos ou feridos no território israelense.

Os Estados Unidos disseram que concordaram sobre a necessidade de um ataque contra o Hezbollah ao longo da fronteira entre Israel e Líbano. O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Austin defendeu uma resolução diplomática para garantir o retorno de civis ao norte de Israel com segurança.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News w G1
Foto: Shachar Yurman (GPO)

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