Irã lança ataque aéreo intenso contra Israel
Um intenso ataque aéreo começou algumas hora depois que autoridades americanas informaram que o Irã estava planejando um ataque a Israel, em breve.
Cerca de 180 mísseis balísticos foram lançados contra Israel pelo Irã, na noite desta terça-feira, mais precisamente a partir de 19:30, o que levou ao disparo de 1.800 sirenes de foguetes por todo o país.
O CEO do Magen David Adom, Eli Bin, informou que houve um impacto direto em um prédio no norte de Tel Aviv e que três pessoas ficaram feridas por quedas, também em Tel Aviv.
Um trabalhador palestino de Gaza morreu como resultado de fragmentos de foguetes que caíram na cidade de Jericó, na Samaria e Judeia, de acordo com a mídia israelense.
Um ataque também atingiu uma casa em Tel Sheva e uma escola Chabad em Gedera foi atingida diretamente, resultando em uma cratera e danos extensos à infraestrutura, de acordo com a mídia israelense.
O diretor da escola, que tem 400 alunos, disse que, “só de pensar que algumas horas antes, havia centenas de alunos lá aprendendo sobre Rosh Hashaná… Um grande milagre aconteceu conosco”.
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Várias outras quedas foram registradas em Tel Aviv, Dimona, Nabatim, Hora, Hod Hasharon, Beer Sheva e Rishon Lezion. As defesas aéreas israelenses derrubaram dezenas de mísseis que voavam sobre a Síria, disseram fontes do exército sírio à Reuters.
No Aeroporto Ben-Gurion todos os pousos e decolagens foram interrompidos, e todos os trens foram parados. O espaço aéreo foi fechado e os aviões que se dirigiam a Tel Aviv deram meia-volta. As atividades do aeroporto foram retomadas mais tarde, ainda na terça-feira à noite. Jordânia e Iraque também fecharam seu espaço aéreo.
Danos foram causados à infraestrutura elétrica em partes do sul de Israel após a queda de um foguete em Beer Sheba, informou a Israel Electric Company na terça-feira à noite.
Moradores do moshav Bnei Atarot relataram uma queda de energia em sua área após a explosão do foguete. Uma equipe de técnicos chegou ao local para reparar os danos causados pelo ataque.
O Irã disse que o ataque foi uma retaliação ao assassinato de líderes do Hezbollah e do Hamas por Israel e, se Israel respondesse, sofreria um golpe decisivo. Palestinos em Deir al-Balah, em Gaza, comemoraram o bombardeio.
Após o ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que “o regime do Irã cometeu um grande erro esta noite e vai pagar por isso. O regime do Irã não compreende a nossa determinação em defender-nos e a nossa determinação em retaliar contra os nossos inimigos. Sinwar e Deif não entenderam isso, Nasrallah e Mohsen não entenderam isso, e provavelmente há pessoas em Teerã que não entendem isso. Eles vão entender”, disse Netanyahu.
No início da reunião do gabinete de segurança, Netanyahu envio condolências às famílias das vítimas do ataque criminoso em Yaffo e o desejo para uma rápida recuperação dos feridos.
“Tal como no ataque com mísseis, há também uma mão deliberada e assassina por trás deste ataque. Esta noite, o Irã atacou novamente Israel com centenas de mísseis. Este ataque falhou. Foi frustrado graças ao sistema de defesa aérea de Israel, que é o mais avançado do mundo. Felicito as FDI pela sua conquista impressionante. Também foi frustrado graças à vigilância e responsabilidade demonstradas por vocês, cidadãos de Israel. Agradeço também aos Estados Unidos pelo seu apoio no nosso esforço de defesa” disse ele.
“Manteremos a regra que estabelecemos: quem nos atacar, nós o atacaremos”, disse Netanyahu.
“Isto é verdade onde quer que lutemos contra o eixo do mal. É verdade na Judeia e Samaria. É verdade em Gaza, Líbano, Iêmen e Síria, e também é verdade no Irã. Estamos lutando contra o eixo do mal em todos os lugares, incluindo no sul do Líbano e em Gaza, onde nossos soldados heroicos estão ativos”.
No final do seu discurso, o primeiro-ministro afirmou: “Hoje, mais do que nunca, as forças da luz no mundo devem unir-se e agir em conjunto contra o regime obscuro dos aiatolás, que é a fonte do terror e do mal nas nossas regiões. Elas devem apoiar Israel. A escolha nunca foi tão clara entre a tirania e a liberdade, entre a bênção e a maldição”.
E desejou aos israelenses, “na véspera de Rosh Hashaná, digo-vos, cidadãos de Israel: Israel está em movimento e o eixo do mal está em retirada. Faremos o que for preciso para continuar essa tendência. Para atingir todos os nossos objetivos de guerra, especialmente o retorno de todos os nossos reféns, e garantir nossa existência e nosso futuro. Um ano bom e seguro para todos vocês”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e GPO
Foto: Captura de tela
