Hotéis ignoram apelo para redução de preços
Em um esforço para evitar que mais israelenses viajem para o exterior, que é uma das principais razões para o atual surto de coronavírus, o primeiro-ministro Naftali Bennett pediu aos israelenses, na semana passada, que passassem férias no país e pediu aos hotéis que reduzissem seus preços.
Mas os hotéis fizeram exatamente o oposto.
O jornal Israel Hayom e a empresa de turismo Gulliver compararam os preços dos hotéis em 2021 com os de 2019, antes do início da pandemia, e descobriram que os hotéis aumentaram seus preços significativamente, em alguns casos quase 60%.
Por exemplo, férias de quatro noites (com café da manhã incluído) no hotel Queen of Sheeba em Eilat custarão 10.671 shekels (US$ 3.280) para uma família com dois filhos. As mesmas férias dois anos antes teriam custado à família NIS 7.920 (US$ 2.400), 35% menos.
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Férias de três noites no Isrotel no Mar Morto (no fim de semana, em agosto, café da manhã incluído) custarão à mesma família NIS 7.915 (US$ 2.400). Dois anos atrás, esse preço seria NIS 6.150 (US$ 1.890), 29% menos.
As maiores diferenças foram encontradas no norte de Israel. Férias de quatro noites (no fim de semana, em agosto, café da manhã incluído) no Setai Hotel no Mar da Galileia custarão a uma família com dois filhos NIS 18.753 (US$ 5.760). As mesmas férias, exatamente na mesma época do ano, dois anos atrás, teriam custado NIS 11.780 (US$ 3.600), 59% menos.
Em contraste, as férias no exterior são muito mais acessíveis. As férias de cinco dias no Marrocos, durante o verão, custarão por pessoa NIS 3.000 (US$ 920), incluindo voos diretos. As férias de três dias em um hotel na Grécia, Bulgária, Chipre ou Turquia custarão NIS 1.500 (US$ 460) por pessoa.
O Ministério do Turismo afirmou em nota que está cooperando com hotéis dispostos a oferecer aos visitantes um desconto de 15%, mas poucos hotéis aproveitaram a oportunidade.
Fonte: Israel Hayom
Foto: maayan2007 (Pixabay)
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