“Hospital era instalação militar do Hamas”, diz diretor
O diretor do Hospital Kamal Edwan, em Balia, no norte da Faixa de Gaza, Ahmed Kahlot, admitiu durante a investigação das FDI que o centro médico sob sua gestão se tornou uma instalação militar do Hamas.
Kahlot falou sobre a utilização extensiva que a organização terrorista faz do centro médico e dos seus recursos, assumindo que é um local seguro contra ataques das FDI.
De acordo com o depoimento de Kahlot, ele próprio e muitos de seus funcionários foram recrutados para a ala militar do Hamas e até esconderam um soldado sequestrado que foi levado até eles, depois de 7 de outubro.
“Fui recrutado para o Hamas em 2010 com o posto de tenente-coronel. “Há funcionários no hospital que são agentes militares de Ezz a-Din Al-Qassem, médicos, enfermeiros, paramédicos, escriturários, funcionários”, disse ele.
De acordo com Kahlot, o centro médico serviu significativamente o Hamas e em diversas situações, como esconder agentes e atividades militares, transportar pessoal e até mesmo esconder um soldado que foi sequestrado em 7 de outubro.
“Eles se escondem em hospitais porque acreditam que um hospital é um lugar seguro. Eles não serão atingidos se estiverem em um hospital”.
LEIA TAMBÉM
- 17/12/2023 – FDI descobrem o maior túnel do Hamas
- 15/11/2023 – Operação das FDI se intensifica no Hospital Shifa
- 14/11/2023 – FDI divulgam vídeo do porão do Hospital Rantisi
O diretor do Hospital Kamal Adwan elaborou mais detalhadamente sua declaração. “O Hamas tem escritórios dentro dos hospitais. Há lugares para altos funcionários. Há um local designado para investigações, segurança interna e segurança especial. Eles todos têm linhas telefônicas privadas dentro do hospital”.
“O Hamas usa ambulâncias privadas. Tem uma cor diferente e não tem placa. Eles usaram as ambulâncias para trazer o soldado sequestrado e para transferir corpos. Ela vai e vem e não deixa os feridos”, acrescentou Kahlot.
“Eles se escondiam em hospitais, como o meu, porque acreditam que é um lugar seguro. E dali controlam todas suas operações. E nós somos vítimas. Se não concordamos, nos matam ali mesmo. Sem pena. Sem pensar duas vezes. Vi médicos serem executados com balas na testa”.
Mais tarde, ele disse que “os líderes do Hamas são covardes. Eles nos deixaram no campo enquanto se escondiam. Eles nos destruíram”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Canal 13
Foto: Captura de tela (Shin Bet)