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Hino Nacional de Israel tocado em Abu Dhabi

Alon Leviev ocupou o lugar mais alto no pódio e recebe medalha na competição dos Emirados Árabes Unidos sob a bandeira de Israel. Nação árabe reverteu proibição de símbolos israelenses no ano passado.

O hino nacional de Israel foi tocado em uma arena de Abu Dhabi no sábado, depois que Alon Leviev, de 17 anos, conquistou o ouro na categoria júnior no Campeonato Mundial de Ju-jitsu, no mais recente episódio de uma mudança radical nos Emirado Árabes Unidos, onde os símbolos israelenses tinham sido proibidos apenas alguns anos atrás.

Leviev, que compete na categoria de até 55 quilos, venceu um atleta de Abu Dhabi na final, depois de superar os concorrentes do Paquistão, Cazaquistão e Tajiquistão.

Após a entrega das medalhas, o apresentador do torneio anunciou, em inglês, “Parabéns, e agora o hino nacional de Israel”, após o qual a melodia de “Hatikva” começou a tocar.

No ano passado, os Emirados Árabes Unidos reverteram sua política de proibir atletas do estado judeu de usar símbolos israelenses como bandeira e hino em torneios.

O hino nacional de Israel foi tocado publicamente em um país do Golfo pela primeira vez quando o judoca israelense Sagi Muki venceu o Grand Slam de Abu Dhabi em outubro passado.

A mudança ocorreu depois que a Federação de Judô retirou dos Emirados Árabes Unidos e da Tunísia o direito de sediar dois torneios internacionais devido a sua recusa em garantir tratamento igual aos atletas israelenses, que não tinham permissão para competir sob a bandeira de seu país ou tocar o hino nacional se vencessem.

Em 2017, os organizadores do torneio em Abu Dhabi proibiram a bandeira e o hino nacional de Israel – uma política dirigida apenas aos participantes israelenses. Tal Flicker, competindo sob a bandeira da Federação de Judô, ganhou um ouro no torneio, mas o hino não foi tocado, então ele mesmo cantou.

Atletas israelenses que competem em torneios internacionais organizados por países árabes geralmente não têm permissão para competir sob sua bandeira nacional, exibir símbolos nacionais em seus uniformes ou tocar seu hino, apesar dos protestos de Israel e autoridades internacionais, que tentaram reprimir esta prática.

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