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Hezbollah concorda em se retirar além do Litani

Apesar das declarações do Hezbollah, a organização terrorista concordou em recuar de suas exigências e estaria disposto a se retirar para além do Rio Litani, informou o site libanês MTV, que é ligado a oponentes do Hezbollah, na quarta-feira à noite.

A reportagem indicou que o Hezbollah concordou em estabelecer uma zona desmilitarizada, com todas as suas armas sendo transferidas para além do rio. Também reportou que o Hezbollah não insiste mais em estar diretamente conectado aos eventos em Gaza.

A MTV Líbano disse que um plano de cessar-fogo de três dias está sendo discutido no Líbano, e autoridades americanas devem apresentá-lo a Israel nos próximos dias.

A reportagem também afirma que Amos Hochstein, enviado de Biden para a região, que chega a Israel nesta quinta-feira, disse ao primeiro-ministro libanês Najib Mikati que sentiu uma mudança na posição do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o que lhe deu esperança em relação aos contatos.

O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, no entanto, foi citado na mídia árabe dizendo: “Está fora de questão mudar a redação da Resolução 1701 da ONU, mesmo que seja por uma palavra. A bola agora está com Netanyahu. Concluí todos os pontos relacionados ao cessar-fogo, mobilização do exército e implementação da Resolução 1701. Estamos esperando os entendimentos de Hochstein com Netanyahu”.

O primeiro-ministro do Líbano disse que espera que “dentro de horas ou dias um acordo de cessar-fogo seja alcançado”.

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Fontes israelenses disseram ao jornal  Maariv, na quarta-feira, que o governo americano está muito ativo em ambas as direções: nos esforços para avançar nas negociações para um acordo de reféns e cessar-fogo em Gaza, e também na tentativa de fechar um acordo de cessar-fogo no norte e espera alcançar um progresso significativo antes das eleições dos EUA em 5 de novembro.

Fontes americanas disseram ao Maariv que o lado israelense demonstrou disposição e interesse em avançar com um acordo no norte. Ainda assim, há dúvidas de que o trabalho seja concluído antes das eleições.

Segundo a reportagem, pelo acordo relatado, os moradores do norte poderiam retornar para suas casas, enquanto a maioria das tropas das FDI se retiraria do Líbano.

Por outro lado, fontes governamentais expressam ceticismo. De acordo com essas fontes, “Israel não recuará de nenhuma das demandas que estabeleceu como condições para chegar a um acordo. Neste ponto, não identificamos a disposição do Hezbollah em concordar com o plano e as condições que apresentamos, com todo o devido respeito ao investimento e esforço da administração americana”.

Israel acredita que o acordo do norte não será alcançado até as eleições nos EUA e, após as eleições, espera-se que o governo aplique uma forte pressão sobre Israel, incluindo medidas na ONU e no fornecimento de armas.

Avichai Stern, prefeito de Kiryat Shmona, fez uma declaração firme aos moradores da cidade expressando sua oposição ao retorno imediato. “Eles não vão nos comprar com dinheiro que vai acabar rápido”, disse Stern. “Não voltem até que a gente diga para voltarem, nem um minuto antes”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: FDI

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