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Hamas rejeita oferta de acordo e aumenta exigências

Uma autoridade israelense disse, nesta segunda-feira, que a resposta do Hamas à última proposta dos mediadores para um acordo incluía libertar apenas 20 dos seus 133 reféns em troca de um cessar-fogo de seis semanas.

Isto é metade do número de reféns que os últimos acordos propostos exigiam que o Hamas libertasse e, segundo uma fonte no Hamas, há várias razões que indicam que pode não haver mais do que este número de reféns ainda vivos.

O Hamas afirma que vários dos reféns incluídos nesta parte do acordo, mulheres, homens com mais de 50 anos e homens com condições médicas graves já não estão vivos ou são mantidos em cativeiro por outros.

Por outro lado, o Hamas exige a libertação de terroristas que cumprem penas de prisão mais elevadas, como assassinos, por cada refém libertado.

O Hamas também exige garantias internacionais para o fim completo da guerra na primeira fase do acordo.

“Sinwar não quer um acordo. Ele não se importa se os habitantes de Gaza continuam a sofrer, mesmo depois da flexibilidade israelense em relação a todos os itens da proposta americana”, disse a autoridade israelense.

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O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, referiu-se à recusa do Hamas ao acordo, dizendo que Israel “mudou significativamente da sua posição anterior, mas é o Hamas que agora representa um obstáculo a um cessar-fogo em Gaza”.

Miller acrescentou que “há uma oferta significativa que veio de nós e dos nossos parceiros na semana passada. Há um acordo sobre a mesa que permitiu ao Hamas obter a maior parte do que queria e eles não concordaram. Se tivessem concordado, isso teria levado a um cessar-fogo imediato em Gaza durante seis semanas, o que teria ajudado os cidadãos palestinos que afirmam representar”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto: Revista Bras.il

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