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Hamas rejeita nova proposta para libertar reféns

O Hamas anunciou na noite desta segunda-feira que decidiu rejeitar a nova proposta de acordo para libertar reféns.

Uma declaração oficial publicada pela organização terrorista afirmou que “há pouco tempo informamos aos mediadores que a organização mantém a sua posição transmitida em 14 de março”.

O Hamas afirmou que Israel “não respondeu a nenhuma das exigências básicas do nosso povo e da nossa resistência, um cessar-fogo permanente, a retirada da Faixa de Gaza, o regresso dos deslocados e uma verdadeira troca de prisioneiros”, disse o grupo terrorista em um comunicado, rejeitando a última proposta apresentada em Doha, onde os lados mantiveram conversações indiretas via Egito, Catar e Estados Unidos.

O grupo terrorista, que liderou o ataque de 7 de outubro a Israel que desencadeou a guerra, afirmou que “o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o seu governo extremista têm total responsabilidade por frustrar todos os esforços de negociação e obstruir a obtenção de um acordo até agora”.

A declaração do grupo terrorista ocorreu horas depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter adotado uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato em Gaza e a libertação dos reféns, depois de os Estados Unidos terem se abstido na votação, provocando um desentendimento com Israel. Os 14 demais membros do conselho votaram a favor da resolução, apoiada pela Rússia e pela China, que apelava a um cessar-fogo sem o condicionar à libertação de reféns.

Numa declaração do Gabinete do Primeiro-Ministro após a adoção da resolução, Israel alertou que a decisão dos EUA de se abster estava prejudicando o esforço de guerra contra o Hamas e minando as tentativas de libertar reféns.

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A declaração classificou a decisão como “um claro recuo da posição consistente dos EUA no Conselho de Segurança desde o início da guerra” e que “dá ao Hamas esperança de que a pressão internacional lhes permitirá obter um cessar-fogo sem libertar os nossos reféns”.

O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, também criticou o Conselho de Segurança por adotar a resolução que não condicionava explicitamente um cessar-fogo à libertação dos reféns.

“Por um lado, a resolução diz que tomar civis como reféns é uma violação do direito internacional, mas por outro lado, apesar de você saber que o Hamas não ouvirá os seus apelos e libertará os reféns, você exige um cessar-fogo” Erdan comentou após a votação.

Ele disse que o fracasso do conselho em condicionar um cessar-fogo à libertação dos reféns “não só não ajuda, mas prejudica o esforço para garantir a sua libertação. É prejudicial para estes esforços porque dá aos terroristas do Hamas esperança de conseguir um cessar-fogo sem libertar os reféns”.

O Egito e o Catar têm tentado diminuir as diferenças entre Israel e o Hamas sobre como deveria ser um cessar-fogo, já que o aprofundamento da crise humanitária coloca a população de Gaza em risco de fome, de acordo com as Nações Unidas.

A mídia israelense indicou no domingo que Israel havia suavizado sua posição e estava disposta a libertar centenas de prisioneiros palestinos a mais do que o inicialmente acordado na fase inicial de um acordo.

De acordo com uma reportagem do Canal 12, Israel está disposto a libertar até 800 prisioneiros, incluindo 100 presos condenados por homicídio. Outros mídias sugeriram que Israel estava preparado para libertar 700 prisioneiros de segurança em troca dos 40.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel e Israel National News
Foto: Revista Bras.il

2 comentários sobre “Hamas rejeita nova proposta para libertar reféns

  • todos os esforços em libertar os refens foram realizados. Acho que o tempo de espera ja foi muito longo , a cada dia o Hamas informa a morte de outro refem. Não acredito que hajam muitos ainda vivos, se estiverem o trauma de cada um sera medonho princialmente, as mulheres. Israel tem que mostra se soberano sobre estes terroristas e colocar um ponto final na situaçao doa a quem doer. olho por olho dente por dente. basta de conversa mole.

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  • Primeiro Ministro está certo se não acabar com os terroristas agora Israel vai sofrer ataques muito pior que 7 de outubro.

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